O Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) confirmou nessa quinta-feira (1º) a detecção de mais seis focos de influenza aviária de alta patogenicidade (H5N1), subindo para 19 o número de confirmações de focos em aves silvestres no Brasil. A maioria deles foram registrados no Espírito Santo, que acumula 13 casos.
No Estado, foram mais quatros focos, sendo três no município de Marataízes - nas espécies Thalasseus acuflavidus (trinta-réis de bando), Thalasseus maximus (trinta-réis-real) e Nannopterum brasilianum (biguá) - e um no município de Guarapari - Thalasseus acuflavidus (trinta-réis de bando).
Os outros dois focos foram no estado do Rio de Janeiro, ambos na espécie Thalasseus acuflavidus (trinta-réis de bando).
Além desses, o ministério confirmou a detecção do vírus da influenza aviária de baixa patogenicidade (H9N2) em um pato de vida livre, da espécie Cairina moschata, na cidade de Pará de Minas, no estado de Minas Gerais.
A detecção de um novo subtipo do vírus não tem relação com os focos confirmados de alta patogenicidade (H5N1) em aves silvestres no Espírito Santo e nos estados do Rio de Janeiro e Rio Grande do Sul, não requer a aplicação de medidas emergenciais e não compromete a condição do Brasil como país livre de IAAP.
A detecção foi decorrente das ações previstas no Plano de Vigilância de Influenza Aviária e Doença de Newcastle, do Departamento de Saúde Animal da Secretaria de Defesa Agropecuária, e demonstra a atuação intensa do sistema de vigilância em saúde animal.
O Mapa reforça que a influenza aviária de baixa patogenicidade não é uma doença de notificação obrigatória à Organização Mundial de Saúde Animal (OMSA) e não traz restrições ao comércio internacional de produtos avícolas brasileiros.
* Com informações do Mapa
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