O grupo "Grito dos Excluídos" se reuniu na Praça Getúlio Vargas, no Centro de Vitória, na manhã desta terça-feira, 7 de Setembro. Os manifestantes seguiram em caminhada pela Avenida Beira-Mar até chegar por volta das 11h30 na sede da Prefeitura de Vitória, em Bento Ferreira.
De acordo com os organizadores, cerca de 3 mil pessoas participaram do evento. Já informações da Polícia Militar apontam para 200 participantes. A tradicional marcha por direitos é um evento ligado à Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB). O grupo reivindica, entre outras questões, o controle da inflação, combate à fome e vacinas para todos.
O coordenador do Grito dos Excluídos em Vitória, Giovani Lírio, ressaltou que, além de Vitória, também houve manifestação em Cachoeiro de Itapemirim, São Mateus e Colatina. O evento reuniu lideranças religiosas, sindicais, organizações sociais, bandas de congo, indígenas, entre outros grupos, segundo informações da TV Gazeta.
"Estávamos ansiosos e com saudades de ir para rua, sair da arquibancada e mostrar a cara em defesa da vida e da cidadania. A marcha reuniu diversos grupos que se sentem excluídos das políticas públicas e sociais nos últimos três anos. O movimento foi bem bonito, com todos usando máscara e mantendo o distanciamento social", destacou Lírio. No ano passado, por conta da pandemia, o evento foi transmitido pela internet.
No retorno às ruas, o Grito dos Excluídos também fez arrecadação de alimentos que serão doados para a campanha Paz e Pão da Arquidiocese de Vitória. Durante a marcha, foram distribuídos pacotes com sementes como forma de dar ênfase também para a questão do meio ambiente.
A Secretaria Municipal de Segurança Urbana de Vitória (Semsu) informou que os grupamentos de Proteção Comunitária, Trânsito e Ronda Ostensiva Municipal (Romu) da Guarda Municipal acompanharam as manifestações nesta manhã. A Avenida Marechal Mascarenhas de Moraes (Beira-Mar), sentido Centro, precisou ser interditada para o movimento, sendo liberada em seguida. Não houve registro de ocorrência durante o evento.
O Grito dos Excluídos ocorre nacionalmente há 27 anos com organização e envolvimento de movimentos sociais, sindicais e pastorais, sempre com reivindicações relacionadas à população mais vulnerável.
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