Em risco moderado para a contaminação do novo coronavírus, a Prefeitura de Guarapari publicou nesta semana um decreto permitindo a prática de esportes nas praias da cidade. Dentro da água ou no calçadão, muitas atividades estão permitidas, desde que sejam realizadas de maneira individual, no horário compreendido entre 5h e 18 horas. O decreto publicado no Diário Oficial, da última segunda-feira (17) informa que é vedada a permanência de pessoas nas praias para outros fins que não seja a prática de atividades esportivas individuais, ou seja, para simples permanência.
Em entrevista à jornalista Fernanda Queiroz, da CBN Vitória, na manhã desta quarta-feira (18), Luiz Carlos Cardozo Filho, secretário municipal de Postura e Trânsito de Guarapari, explicou que ainda não é o momento de tomar sol na areia, beber cerveja ou jogar altinha na praia.
"As praias estão liberadas para práticas esportivas, para um mergulho, canoagem, mas não é para ficar parado na areia tomando sol, utilizando ombrelones, bebendo cerveja, jogando altinha. A permanência é proibida". Corrida na praia, esporte dentro da água ou na areia desde que seja individualmente. O município não gostaria de estar vivendo essa situação, mas não é momento para lazer. Não é para ficar na padaria curtindo. Precisamos controlar o vírus para voltarmos à realidade de antes", ressaltou.
Ainda segundo o secretário, embora a cidade dependa muito do turismo, ainda não é o momento de voltar a receber os turistas. "Nos fins de semana as praias ficam vergonhosamente cheias. Turismo, aluguel de casas, ônibus de turistas, tudo isso ainda está proibido. Gostamos e precisamos do turista, mas não é momento para isso. Temos feito abordagens orientativas nas praias, e temos enfrentado muita resistência das pessoas", afirmou.
O município ainda não definiu se vai manter as famosas festas de réveillon e toda a agitação do verão, mas vê a situação com otimismo e pede a colaboração da população. "Não é momento de relaxamento. O principal é a população respeitar esse momento. Acreditamos que vai sair disso quanto antes, que vai surgir uma vacina. Ainda faltam quatro meses (para o verão). Acreditamos que teremos um verão normal, mas para isso precisamos estar no risco baixo ou sem pandemia", concluiu.
Notou alguma informação incorreta no conteúdo de A Gazeta? Nos ajude a corrigir o mais rapido possível! Clique no botão ao lado e envie sua mensagem
Envie sua sugestão, comentário ou crítica diretamente aos editores de A Gazeta