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Hackers pediram R$ 250 milhões para liberar sistema de prefeitura do ES

Hackers pediram R$ 250 milhões para liberar sistema de prefeitura do ES

Após o ataque de hackers, o sistema foi restabelecido de acordo com o comunicado da prefeitura nesta quarta-feira (13). E os dados foram recuperados através de backup

Publicado em 13 de julho de 2022 às 18:25

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Os hackers que atacaram o sistema de processo digital da Prefeitura de Itapemirim pediram pagamento de resgate em bitcoins – uma quantia equivalente a cerca de R$ 250 milhões. O ataque cibernético aconteceu na noite do último domingo (10) e prejudicou alguns serviços do sistema de tramitação de processos.

A informação foi divulgada pela prefeitura após uma reunião de autoridades da administração municipal, na tarde de terça-feira (13), com o Superintendente Regional da Polícia Federal no Espírito Santo, delegado Eugênio Ricas.

Segundo a administração municipal, a pauta da reunião foi o ataque cibernético. “A prefeitura teve o sistema de processos eletrônicos invadido por hackers, que deixaram uma mensagem em inglês pedindo pagamento de resgate em bitcoins de aproximadamente R$ 250 milhões”, comunicou.

Prédio da Prefeitura de Itapemirim, no Sul do Estado do Espírito Santo. Foto de setembro de 2015
Prefeitura de Itapemirim, no Sul do Espírito Santo. (Carlos Alberto Silva)

SISTEMA JÁ FOI RESTABELECIDO

Na tarde desta quarta-feira (13), a Prefeitura de Itapemirim divulgou que o sistema de gerenciamento de processos foi restabelecido e os dados foram recuperados com backup – cópia de segurança. Confira o comunicado na íntegra:

"O Município de Itapemirim comunica o restabelecimento do sistema virtual BPMS, que trata sobre Gerenciamento dos Processos e documentos digitais da Prefeitura. O sistema havia sido afetado por um ataque cibernético, porém os dados foram recuperados através de Backup - cópias de segurança dos dados."

O QUE DIZ A POLÍCIA

A reportagem procurou a Polícia Civil  para saber se algum suspeito foi detido e mais detalhes sobre as investigações. A corporação respondeu que foi registrado um boletim de ocorrência na Delegacia Regional de Itapemirim e o caso segue sob investigação. “Detalhes da investigação não serão divulgados, por enquanto”, disse, em nota.

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