O helicóptero que caiu em um sítio na zona rural da localidade Vargem Grande, em Vargem Alta, na região Serrana do Estado, no dia 9 de fevereiro, e matou duas pessoas, foi retirado do local na manhã desta quarta-feira (15).
Segundo o advogado da família e amigo do piloto que morreu, Salatiel Pizelli, os proprietários da aeronave foram quem retiraram a pedido da equipe da aeronáutica, e levaram para o galpão que fica no município de Três Rios, no Rio de Janeiro.
Pizelli informou que o helicóptero ficará no local e uma nova vistoria será feita pela aeronáutica.
Procurado, o Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa) disse, por meio de nota, que a investigação está em andamento. “A conclusão das investigações terá o menor prazo possível, dependendo sempre da complexidade de cada ocorrência e, ainda, da necessidade de descobrir os possíveis fatores contribuintes”, comunicou.
Além disso, explicou que “o objetivo das investigações realizadas pelo Cenipa é prevenir que novos acidentes com características semelhantes ocorram”.
A Polícia Civil (PC) também foi procurada e disse que “o helicóptero já foi periciado. O caso segue sob investigação da Delegacia de Polícia de Vargem Alta. Outras informações não serão informadas, no momento, para não atrapalhar as investigações”, divulgou.
O helicóptero caiu em um sítio na zona rural da localidade Vargem Grande, em Vargem Alta, Região Serrana do Espírito Santo, na noite de quinta-feira (9). As vítimas são o piloto Breno Ricardo Guglielme, de 62 anos, e o empresário Oto Carneiro, de 49 anos, do ramo de rochas ornamentais.
De acordo com as informações do Corpo de Bombeiros, a aeronave teria colidido com fios de alta tensão e caído na propriedade.
O helicóptero é um Robinson Helicopter, modelo R44 II, fabricado em 2011. O número máximo permitido de passageiros, segundo o site da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), é de três pessoas. O registro da aeronave era para serviços privados.
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