Foi depois de uma promessa dos pais e uma visita ao Convento da Penha que a vida da cabeleireira Arlete Busato, de 56 anos, teve nova direção. Moradora de Conceição do Castelo, no Sul do Estado, com seis meses de idade ela teve poliomielite, também conhecida como paralisia infantil, o que afetou seu membros inferiores, deixando suas pernas tortas e a impossibilitando de andar.
A família a levou para vários médicos da região para tentar tratamento, mas na época todos diziam que ela ficaria com essas sequelas do doença. Foi quando sua mãe, que hoje tem 85 anos, fez uma promessa para Nossa Senhora da Penha e a família levou Arlete ao Convento, quando ela tinha entre 2 e 3 anos.
"Com muita dificuldade, me levaram em cima de um caminhão de Conceição do Castelo até o Convento da Penha, em Vila Velha. Chegando lá, meu pai me pegou no braço, minha irmã no outro, e me levaram simulando que eu estava andando ao longo da escadaria", lembra.
Chegando de volta em casa, seu pai, que era marceneiro, fez uma espécie de andador, em forma de cadeira redonda, e pediu para que Arlete fosse deixada dentro dele durante boa parte do dia. Depois disso, ela conta que, aos poucos, as sequelas da paralisia começaram a sumir dia após dia.
Quando estava com cerca de 4 anos e já tinha pernas normais, os irmãos relatam que Arlete conseguiu andar.
Relembrando seu milagre mais de 50 anos depois, Arlete conta que todo ano, na Festa da Penha, agradece pela graça recebida após aquela visita ao Convento, ainda na infância.
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