Devota de Nossa Senhora da Penha, a professora Stefani Glenda Magverki Barros, de 35 anos, passou por um dos momentos mais desafiadores da sua vida em agosto de 2021. O filho dela, Theo, tinha 1 ano e 8 meses quando foi abraçar a pata de um cavalo — a família mora em um haras — e levou um coice no rosto, entre o nariz, o crânio e os olhos.
O menino, que hoje está com 3 anos, levou 10 pontos no rosto, que ficou muito inchado. Também passou por ressonância e tomografia. O olho mais próximo ao impacto permaneceu fechado por 21 dias, mesmo quando a estimativa dos médicos era de que conseguiria abri-lo em 5 dias.
A preocupação da família era de que a criança perdesse a visão ou o próprio olho, porque não era possível averiguar como o órgão estava, pois isso poderia causar hematomas.
“Quando deu 21 dias, eu decidi ir ao Conven da Penha, pois Nossa Senhora sempre esteve comigo. Quando chegamos, um padre de Fortaleza tinha acabado de celebrar uma missa no Campinho. Quando o guardião estava jogando água benta, veio falar conosco. Eu disse que queria a bênção do padre e ele foi chamá-lo, pois estava indo embora. O padre estendeu a mão sobre o meu filho, jogou água benta e me pediu calma, dizendo que ele abriria o olho e estaria curado”, conta, emocionada.
Mais tarde, no mesmo dia, quando o marido foi fazer a limpeza do curativo, o menino começou a abrir o olho, iniciando seu descolamento. Em quatro dias, o olho abriu completamente. Stefani conta que uma das sequelas foi que o filho ficou com um pouco de estrabismo, pelo olho ter ficado "colado" por 21 dias, mas enfatizou que ele enxerga normalmente.
Neste ano, a família pretende participar da Festa da Penha durante alguma das missas, levando o pequeno Theo mais uma vez até o Convento para agradecer pela sua vida. Criado em contato com animais, a mãe conta que Theo não guarda nenhum trauma do acidente e convive normalmente com os cavalos.
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