A demora para fazer um exame de Corpo de delito no Serviço Médico Legal (SML) causou transtornos para um morador de Colatina, no Noroeste do Espírito Santo. Almir Polese aguardou mais de 12 horas para conseguir fazer o procedimento.
O morador, que queria reunir provas de que foi vítima de uma agressão, registrou toda a sua saga para conseguir ser submetido ao exame. Em um vídeo, que ele gravou por volta de 21h30 de segunda-feira (4), ele relata que tentou fazer o procedimento, mas não encontrou nenhum servidor trabalhando na unidade. Almir destaca que algumas luzes estavam acesas, mas ninguém respondeu aos chamados.
Em outro vídeo, gravado no início da manhã desta terça-feira (5), Almir mostra que chegou para fazer os exames, mas novamente não encontrou médico no local. O morador relata que apenas uma faxineira estava no SML e disse que o profissional não estava na unidade.
O Almir só conseguiu atendimento por volta das 10 horas da manhã de hoje (05). Por nota, a Polícia Civil garantiu que havia médico legista de plantão na noite de segunda-feira (4) em Colatina, por isso vai apurar internamente o motivo pelo qual Almir não conseguiu ser atendido nos horários relatados.
O serviço do SML passou por problemas recentes em Colatina. No dia 17 de fevereiro de 2020 a unidade ficou sem água e ainda não tinha alguns funcionários, o que acabou atrasando a liberação dos corpos. Até parentes e amigos de alguns mortos precisam colaborar com os trabalhos para agilizar o processo de liberação dos cadáveres.
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