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Homem que matou esposa a facadas em Ibatiba é condenado a 23 anos de prisão

Homem que matou esposa a facadas em Ibatiba é condenado a 23 anos de prisão

Geovane André da Silva foi julgado pelo crime cometido contra a companheira, Paula Reinoso de Matos, de 21 anos, na zona rural do município no ano de 2020

Publicado em 29 de setembro de 2022 às 18:42- Atualizado há 2 anos

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O homem identificado como Geovane André da Silva foi condenado a 23 anos e quatro meses de prisão em regime fechado, por feminicídio, no julgamento que ocorreu nessa quarta-feira (28). Ele é acusado de ter matado Paula Reinoso de Matos, de 21 anos, à facadas, durante uma briga no dia 9 de agosto de 2020, na zona rural de Ibatiba, região do Caparaó.

Paula Reinoso de Matos
Paula Reinoso de Matos, de 21 anos, morava em Boa Vista, na zona rural de Ibatiba. (Arquivo Pessoal)

A família de Paula era contra o relacionamento dos dois, que durou apenas dois anos. O pai, o agricultor Paulo José Matos, temia pela vida da filha, pois sabia do comportamento abusivo de do marido dela.

“É um cara estranho. A primeira esposa dele também já havia sido agredida. Ele agrediu minha filha quando ainda estava grávida. Ficaram três dias separados desta vez, ela denunciou ele, mas ele prometeu que mudaria, levou flores, chocolates, convenceu ela e aconteceu essa covardia”, disse o pai.

Na época do crime, o agricultor contou que eles sempre brigavam por causa de dinheiro e até pediu que a filha morasse com ele em Muniz Freire, mas ela preferiu voltar para casa, em Boa Vista, na zona rural de Ibatiba.

Segundo a Secretaria da Justiça (Sejus), o homem está no Centro de Detenção Provisória de Marataízes. Ele foi preso no dia 13 de agosto de 2020 e deu entrada no sistema prisional no dia seguinte.

A defesa de Geovane informou que vai entrar com recurso de dosimetria, que diz respeito à quantidade de anos da pena.

Errata Correção
30 de setembro de 2022 às 14:37

Familiares de Paula Reinoso de Matos informaram que ela e Geovane eram casados na época do crime. Anteriormente, a reportagem apresentou a vítima como namorada e não esposa. O texto e o título foram corrigidos.  

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