Um recorte dos dados do Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb) de 2019 aponta que, no Espírito Santo, a melhoria do desempenho no ensino médio da rede pública estadual está distribuída, ou seja, o resultado não ficou concentrado em uma região ou grupos de escolas. O Estado ficou em segundo lugar no país no ranking de instituições das redes estaduais.
O secretário estadual da Educação, Vitor de Angelo, apresentou, durante coletiva na tarde desta terça-feira (15), um gráfico com a faixa de notas de todos os Estados e do Distrito Federal, e o Espírito Santo tem 90,7% das escolas da rede nos dois maiores níveis de avaliação.
As instituições de ensino são distribuídas por quatro faixas: notas até 3,1; de 3,2 a 4,1; de 4,2 a 5,1; e 5,2 ou mais. Além de concentrar a maioria na porção superior, a rede estadual do Espírito Santo não tem nenhuma escola no menor nível de avaliação.
"Ficamos muito contentes ao perceber que, não só conseguimos dialogar com a rede e conseguir excelentes resultados nos parâmetros do Ideb, mas também diminuir a desigualdade. Não é só qualidade, mas equidade", ressaltou Vitor de Angelo.
O secretário lembrou que, em outros momentos, a estratégia de melhoria de desempenho da rede estadual era direcionada. "Há, agora, melhor distribuição e menor injustiça. Não é um investimento em determinados lugares, centros de excelência ou determinadas regiões. Focamos em todo o território capixaba", argumentou.
Para ter um desempenho mais equilibrado, Vitor de Angelo conta que o primeiro passo foi identificar as regionais de Educação e escolas que apresentavam os resultados mais insatisfatórios e, nessas unidades, reforçar ações pedagógicas para melhorar o aprendizado. O problema era mais evidente em escolas na Grande Vitória, que também concentra boa parte das matrículas da rede estadual. Avaliações periódicas para diagnóstico das dificuldades, e trabalhos para superar o déficit nas áreas identificadas, foram algumas das medidas adotadas.
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