O aposentado José Laurindo, de 79 anos, foi encontrado morto no imóvel que desabou na noite desta quarta-feira (30), no bairro Flexal II, Cariacica. A esposa dele, Aldenir Kobe Gomes, de 79 anos, e a irmã dela, Amália Pereira Gomes, de 89 anos, também estavam na edificação e foram retiradas com vida dos escombros e socorridas pelo Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu).
Segundo o Corpo de Bombeiros, os militares chegaram ao local, conseguiram retirar duas vítimas e as encaminhou a um hospital, mas foi informada que uma terceira pessoa poderia estar sob os destroços.
A Equipe de Busca com Cães (K9) então foi acionada e, com um cão farejador, conseguiu localizar o corpo da terceira pessoa, o aposentado José Laurindo.
Os bombeiros acionaram a Polícia Civil, para os trabalhos de perícia, e a Defesa Civil Municipal, para realizar a avaliação estrutural da edificação.
Em contato com a reportagem de A Gazeta, o filho de Aldenir, Cleverson Gomes, informou que a mãe teve fratura exposta em um dos pés e passou por cirurgia. Já a irmã dela teve fratura no braço direito e escoriações, além de traumatismo no tórax. A equipe médica, no entanto, avalia a necessidade da cirurgia.
Em entrevista ao repórter Caíque Verli, da TV Gazeta, o auxiliar de montagem e vizinho das vítimas Anderson da Silva, relatou que o idoso chegou a ver a parede do imóvel caindo.
"Quando ele estava na varanda, caiu uma lasca do lado da entrada da casa deles. Depois ele entrou para dentro de casa. O desabamento começou da frente para trás. Desabou tudo", contou.
Em nota, o Conselho Regional de Engenharia e Agronomia do Espírito Santo (Crea-ES) informou que estará a partir das 7h desta quinta-feira (31) no local para realizar vistorias técnica e fiscal.
“A equipe de engenheiros do Crea-ES irá verificar a causa do desabamento, se há registros sobre a construção como projetos, anotações de responsabilidade técnica e se, durante a construção, a obra foi acompanhada por profissional ou empresa legalmente habilitado e executada dentro das normas e da legislação vigente”, informou o órgão.
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