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Imagens aéreas mostram área de motel que será novo acesso à orla de Vila Velha

Imagens aéreas mostram área de motel que será novo acesso à orla de Vila Velha

A obra vai desafogar o trânsito nas avenidas Hugo Musso e São Paulo, que cortam os bairros Itapuã e Praia da Costa. Área de motel será desapropriada e estabelecimento vai ser demolido

Publicado em 5 de agosto de 2020 às 10:32

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A área onde hoje funciona o Chalé Motel, em Itapuã, Vila Velha, vai ser demolida para a criação de um novo acesso à orla da cidade. A prefeitura ganhou na justiça o direito de desapropriar o local para dar início as obras. A via será pavimentada e drenada para  permitir a extensão da Rua Belo Horizonte. A obra vai desafogar o trânsito nas avenidas Hugo Musso e São Paulo, que cortam os bairros Itapuã e Praia da Costa.

O novo acesso à orla é um desejo antigo da Prefeitura de Vila Velha. Desde março de 2019 a administração municipal pensa em realizar a obra no local onde está o Chalé Motel. Em abril, o Ministério Público do Espírito Santo (MPES) havia suspendido a desapropriação até que fosse definida a natureza da área, já que parte do terreno teria sido construído em área pública. A administração esperava realizar a obra até o final de 2019.

A decisão da justiça que determina a imissão de posse, ou seja, que a posse do terreno seja dada à prefeitura, saiu no último dia 30 de julho. A indenização paga pela administração municipal pelo local chega a R$ 3,7 milhões.

Trecho em amarelo mostra como deve ficar o acesso após demolição do Chalé Motel
Trecho em amarelo mostra como deve ficar o acesso após demolição do Chalé Motel. (Reprodução/Google Maps)

DONO DE MOTEL NÃO SABIA QUE PARTE DO TERRENO PERTENCIA A PREFEITURA

O empresário Luiz Francisco Costa, dono do Chalé Motel, não sabia que parte da área onde está o empreendimento pertencia ao poder público

"Na época que o seu Luiz comprou essa área, ele foi comprador de boa-fé. Ele nem sabia da existência dessa área pública. O cartório de notas, na época, não atentou para essas particularidades. Não foi de forma premeditada, deliberada, que o seu Luiz adquiriu na época essa área", afirmou o advogado Marco Túlio Nogueira Horta.

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