O retorno do aquaviário na Grande Vitória permitiu a volta do transporte de pessoas feito pelo mar entre cidades da Região Metropolitana. Os barcos, no entanto, ainda não podem ser usados por todos e, passados oito meses desde a inauguração, cadeirantes seguem sem conseguir utilizar o modal.
Em outubro de 2023, a Defensoria Pública do Espírito Santo (DPES) oficiou o governo do Estado e cobrou a adoção de medidas para resolver a falta de acessibilidade. “A Lei Brasileira de Inclusão traz previsões expressas sobre a acessibilidade no transporte público em qualquer modalidade, além da reserva de assento e de meios de comunicação inclusivos”, afirmou a defensoria na época.
Procurada por A Gazeta nesta sexta-feira (19), a Companhia Estadual de Transportes Coletivos de Passageiros (Ceturb-ES), responsável pela administração do aquaviário, disse que o modal está sendo adaptado para garantir segurança e condições ideais para o transporte de pessoas com mobilidade reduzida. No entanto, não foi informado prazo para a conclusão dessas adaptações.
A Ceturb-ES disse ainda que atua com a Secretaria de Estado de Mobilidade e Infraestrutura (Semobi) em busca de opções que diminuam a interferência do mar e a movimentação da plataforma flutuante, para haver total segurança para o embarque de cadeirantes.
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