Equipes do Corpo de Bombeiros e do Instituto Estadual de Meio Ambiente e Recursos Hídricos (Iema) seguem, nesta quarta-feira (4), atuando no incêndio que atinge o Parque Estadual Mata das Flores, em Castelo, no Sul do Espírito Santo. Além do combate efetivo às chamas, estão sendo feitos aceiros para impedir o avanço das queimadas, iniciadas em meados de agosto.
O coordenador operacional de Prevenção e Combate a Incêndio Florestal, Marcelo Nascimento, 10 servidores do Iema e 12 bombeiros atuam nas frentes de trabalho deste o domingo (1º), quando o fogo voltou a atingir a unidade de conservação.
“Temos equipes em campo tentando conter o avanço do incêndio, até fazendo um aceiro em outra região para não avançar para novas áreas de floresta. Temos dificuldade de deslocamento do terreno. O Notaer está de sobreaviso para dar apoio e deslocamento de pessoal”, explicou em entrevista ao repórter Gustavo Ribeiro, da TV Gazeta Sul.
O incêndio no parque estadual começou no dia 18 de agosto. Desde então, o combate às chamas em Mata das Flores tem sido intenso. Uma grande área de mata foi perdida. Além da flora, animais estão morrendo.
Até a última atualização desta matéria, a equipe do Instituto Estadual de Meio Ambiente e Recursos Hídricos (Iema) havia encontrado quatro animais com vida no incêndio do Parque Estadual Mata das Flores. Entre eles, um filhote de tamanduá e um de gambá, resgatados sem as respectivas mães, que provavelmente morreram no incêndio. Eles receberam os primeiros cuidados e foram enviados para o Centro de Reintrodução de Animais Selvagens (Cereias), em Aracruz.
Um ouriço foi encontrado que com as patas queimadas, mas acabou se assustando e fugiu antes do resgate da equipe do Iema. Uma paca foi achada queimada e debilitada. Ela não resistiu aos ferimentos.
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