Um dos indianos que está isolado em um hotel no bairro Jardim Camburi, em Vitória, desde maio testou positivo para a Covid-19 nesta sexta-feira (11). De acordo com a Secretaria de Estado da Saúde (Sesa), que confirmou a informação à reportagem de A Gazeta, a detecção aconteceu na testagem de liberação do isolamento.
A Sesa afirma que o paciente vai permanecer em quarentena no quarto do hotel por mais 10 dias, período de transmissibilidade da doença. Esclarece ainda que não há necessidade de qualquer intervenção, a não ser o acompanhamento do caso.
Em nota, a secretaria disse que a amostra do material biológico coletado foi encaminhada para a Fiocruz para que seja feito o sequenciamento genômico — que vai detectar de qual cepa do vírus se trata. A previsão é de que o resultado fique pronto em até 10 dias.
Os outros dois indianos já foram retestados e estão liberados. A secretaria garantiu que todas as ações de fiscalização do caso foram feitas pela Vigilância Sanitária Estadual e pela Vigilância de Saúde do Trabalhador, reforçando as medidas sanitárias para garantir segurança quanto à transmissão da doença no local.
Dois indianos estão hospedados no Hotel Nobile Suites Diamond, em Vitória, desde o dia 25 de maio. O estabelecimento foi interditado depois que um deles testou positivo para Covid-19. Um terceiro passageiro do país asiático desembarcou depois, na quinta-feira (27).
Segundo uma agência marítima que presta serviço de assessoria às empresas de navegação no Estado, o trio foi contratado para trabalhar em um navio que transporta minério de ferro.
Conforme noticiou A Gazeta, segundo o diretor da agência, Roberto Garofalo, o homem de máquinas (mecânico) e o terceiro imediato chegaram de avião ao Estado na terça-feira (25 de maio). Já o comandante, chegou por volta de 1h de quinta-feira (27 de maio).
Roberto detalhou que o indiano infectado com o novo coronavírus é o mecânico. Na sexta-feira (28), o governo do Estado divulgou que o material coletado do estrangeiro que testou positivo foi encaminhado à Fiocruz para sequenciamento genômico.
Posteriormente, a Sesa descartou que ele estivesse contaminado com linhagem B.1.617 do coronavírus, conhecida como variante indiana.
Nenhum caso suspeito notificado até o momento no Espírito Santo é dessa cepa, considerada mais contagiosa e para a qual não se sabe ainda se as vacinas disponíveis são eficazes.
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