A passagem das baleias jubarte, que saem das águas geladas da Antártida, onde se alimentam, em busca das águas quentes de Abrolhos, no Sul da Bahia, para se reproduzirem, atrai todos os anos pesquisadores e turistas para o mar do Espírito Santo.
A passagem delas pelo litoral do Espírito Santo, entre os meses de junho e novembro, tem um forte potencial turístico. Muita gente sonha em ver de perto a aparição delas no mar.
Por isso, a cada temporada, empresas de turismo são treinadas pelo Instituto Baleia Jubarte para oferecer esse tipo de passeio com segurança. O objetivo é capacitar guias, monitores e tripulação.
A repórter Naiara Arpinini, da TV Gazeta, informou que a expectativa neste ano é que o turismo de observação seja retomado à medida que a vacinação da população contra o novo coronavírus avance. Isso porque, com a pandemia de Covid-19, as expedições foram restritas e os aventureiros que topam passar horas no mar esperando pela aparição das baleias devem seguir medidas sanitárias contra a transmissão e o contágio pela doença.
“A gente espera que possa ter uma retomada segura, não mais como antes, mas que tenha um boom do turismo novamente com a população vacinada. A gente acredita que vai poder retomar essa atividade maravilhosa”, explicou o oceanógrafo do Instituto Baleia Jubarte Paulo Rodrigues, em entrevista à TV Gazeta.
O oceanógrafo ainda apontou que o aumento da população de jubarte pela preservação da espécie pode contribuir para a expansão do turismo de observação pela costa do Espírito Santo.
A Pâmela Nogueira é empresária do setor de turismo no Espírito Santo e reconheceu a importância da capacitação dos profissionais que operam essa atração.
“É sempre um treinamento de equipe, a cada temporada a gente vem trazendo mais pessoas e é sempre bom reforçar algumas informações, atualizar, refrescar a memória”, disse em entrevista à TV Gazeta.
O Enrico Marcovaldi, um dos fundadores do Projeto Baleia Jubarte, reforçou que o turismo de observação de baleias é uma forma de gerar emprego e renda sem prejudicar a reprodução da espécie.
“Nós acreditamos que o turismo de observação de baleia é uma grande ferramenta de conservação, porque agrega valor econômico. Então, elas valem muito mais vivas do que mortas”, alertou Enrico, ao lembrar que a caça de baleias é proibida no Brasil.
Os passeios em agências especializadas no turismo de observação no Espírito Santo variam de R$ 280 a R$ 300.
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