O início do funcionamento das barreiras sanitárias na Grande Vitória e em Alfredo Chaves foi alterado de quarta-feira (22) para a quinta-feira (23). A informação foi confirmada pelo tenente-coronel Carlos Wagner Borges, do Corpo de Bombeiros Militar, no ESTV 1ª Edição desta tarde, na TV Gazeta. A medida é destinada a evitar a transmissão do novo coronavírus para cidades que não têm grande número de casos de coronavírus.
De acordo com a autoridade, as barreiras começarão a funcionar nos seguintes locais:
Após a implementação desses pontos, de acordo com o tenente-coronel, também serão instaladas barreiras nos terminais rodoviários de Vila Velha, Laranjeiras e Campo Grande e o que motivou a escolha desses pontos foi a localização nos municípios com maiores índices de pessoas contaminadas por coronavírus, em relação ao percentual populacional de cada localidade.
Segundo a autoridade militar, o horário de funcionamento nas rodovias será de 7h às 19h e, após a implementação, mais à frente, nos terminais rodoviários, o horário será das 5h da manhã às 11h da manhã nestas estações, o que corresponde aos horários de maior movimentação nos terminais.
Para Borges, as barreiras sanitárias foram criadas no Estado com objetivo de cuidar da sociedade, sendo que nelas haverá medição da temperatura, verificação do histórico de cada pessoa, bem como apuração de onde cada indivíduo está vindo e se está sentindo algum sintoma do coronavírus. A partir daí, será feita orientação sobre como proceder. O Estado deve recomendar o uso de máscaras.
Em conversa com a reportagem, o tenente-coronel afirmou que as medidas aplicáveis nas barreiras sanitárias têm sido eficazes. "Nós apresentamos um questionário às pessoas de forma verbal e temos tido resultados positivos nos locais onde já funcionam barreiras, fomos um dos Estados pioneiros no Brasil".
Ele ainda fez uma projeção, após afirmar que das 140 mil pessoas abordadas, 50 apresentavam sinais característicos da Covid-19. "Se essas pessoas não tivessem sido abordadas, transmitiriam a doença, cada uma, para mais 20 pessoas e passariam a ser mais mil pessoas contaminadas, que também transmitiriam o vírus para mais 20, o que chegaria ao número de 20 mil casos, e assim sucessivamente. Então só com a barreira a gente evitou isso aqui no Estado, sem contar as demais ações de prevenção e orientação, o que faz com que ainda estejamos em um momento confortável, sem faltar leito ou respirador", explicou.
Questionado sobre a forma de atuação nas barreiras, a autoridade voltou a ressaltar que as medidas são preventivas, com a utilização apenas dos termômetros como equipamentos. "Testes são feitos pelo Laboratório Central de Saúde Pública do Espírito Santo (Lacen-ES). Nem mesmo as barreiras no aeroporto realizam testes. A barreira tem como papel principal o de proteger e cuidar da sociedade, por meio de conversa, orientação e mudança de cultura de comportamento no Estado", elucidou.
Por fim, Borges frisou a importância de manter hábitos de higiene e de seguir às recomendações das autoridades. "É sabido que quando as pessoas usam máscaras, a incidência de contaminação é baixa. Isso, aliado à limpeza das mãos e ao uso álcool em gel, é fundamental. Se entendermos a mudança de comportamento, teremos um número reduzido de casos".
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