No Espírito Santo oscila em torno de 12% o volume de pacientes internados com o auxílio de ventilação mecânica no tratamento contra a Covid-19 com idades que variam entre 18 a 44 anos e que não apresentam nenhum tipo de comorbidade ou doença pré-existente. Uma situação que diverge de outros estados brasileiros, como relatou o secretário de Estado da Saúde, Nésio Fernandes.
Em pronunciamento realizado na tarde desta segunda-feira (08), Nésio relatou que em outros estados brasileiros há um crescimento rápido da curva de casos de pacientes nesta idade que dependem de máquinas para ajudá los a respirar.
“Diferente de outros estados, no Espírito Santo o comportamento da internação de pessoas mais jovens ainda não foi observado numa proporção significativa, está em 12%. Em outros estados chega a ser quase o dobro, oscilando entre 20% a 22%”, acrescentou.
É o que ocorre em estados como São Paulo, Santa Catarina, Maranhão, Pará, onde a internação de pacientes não idosos, sem comorbidades, tem sido mais frequentes. “E na grande maioria os casos atendidos são identificados como Covid-19”, explica Nésio.
De acordo com o subsecretário de Vigilância em Saúde, Luiz Carlos Reblin, na rede pública a ocupação de leitos de UTI é de 79%. Já na rede privada, com modelo de gestão é diferente, mas informação mais atual é de que existem 371 pacientes internados em UTI.
“Nós não temos filas para internação por falta de leitos, como é a realidade de muitos brasileiros. Nossa internação tem a espera apenas de avaliação do paciente. O percentual de internações entre crianças, jovens, adultos e idosos se mantém praticamente a mesma desde o início da pandemia", revela Reblin.
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