O inverno começou há exatamente uma semana, e a estação mais fria do ano pode piorar o comportamento da pandemia do novo coronavírus no Espírito Santo. Tratada neste sábado (27), a possibilidade foi um dos fatores desconhecidos sobre a Covid-19 ressaltados pelo secretário estadual de saúde, Nésio Fernandes.
De acordo com ele, quando a doença surgiu era esperado que fosse mais característica de países ou regiões de clima frio, com um maior impacto no inverno. No entanto, o cenário observado nas regiões Norte e Nordeste do Brasil, que têm climas quentes, surpreendeu, disse.
Em abril deste ano, A Gazeta ouviu a médica Cilea Martins sobre o assunto. Ex-presidente da Sociedade de Pneumologia do Espírito Santo, ela afirmou que não há comprovação científica, mas alertou que as baixas temperaturas agravam problemas respiratórios. O que, por sua vez, poderia representar um risco maior de contágio.
Diante do futuro incerto, o secretário Nésio Fernandes defendeu que ainda não é o momento de tomar medidas de flexibilização socioeconômicas. Possuímos um número muito grande de indivíduos infectados e um número diário de óbitos que exigem toda a cautela do Governo Estadual e da sociedade civil, afirmou.
Nesse sentido, ele lembrou que, apesar da estimativa de que 386 mil capixabas já tiveram contato com o novo coronavírus, é necessário manter o distanciamento social. Não sabemos o que acontecerá quando toda a população que se manteve protegida voltar à circular e a ter interações sociais, alertou.
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