Mais de um mês após o assassinato de Paloma, criança de seis anos morta pelo próprio pai, um dos irmãos dela voltou ao local do crime. Ao chegar na casa onde tudo aconteceu, a intenção do motorista Júnior Fernandes era apenas buscar documentos pessoais, mas acabou encontrando os brinquedos e um sapato que foram presentes dados à irmã e decidiu levá-los.
Para Júnior, foi preciso força para andar pelo imóvel onde Paloma e a mãe, Sônia Fernandes, de 46 anos, passaram por momentos violentos. Principalmente, por ele presenciar a cena sangrenta. No dia do assassinato, o motorista chegou na casa junto aos policiais, pois foi quem os ajudou a encontrar a casa.
Mesmo com a tristeza pela perda de Paloma, a família segue com a memória dos bons momentos que tiveram com ela e focam na melhora de Sônia. A mãe de Paloma, Júnior e Jenny teve alta do hospital no dia 11 de julho, 22 dias após ser internada em estado grave e com pouquíssima chance de sobreviver, segundo médicos.
Morando na casa da irmã, Sônia seguirá fazendo tratamento devido aos graves traumas, tanto físicos e psicológicos. Mas ao lado da família já recomeçou a vida e para ajudá-la Júnior abriu uma vaquinha. A intenção é conseguir doações para poder alugar uma nova casa e comprar novos móveis.
Quem quiser e puder contribuir pode realizar uma doação no Pix 16718420735 (CPF), que pertence a Josemar, filho de Sônia.
Chamada de “milagre” pelos parentes, Sônia reage bem aos cuidados que recebe e está feliz. Mas a emoção devido ao que aconteceu ainda é presente. “Estamos ficando com ela vinte e quatro horas por dia e estamos alegres de podermos viver com ela”, afirmou Júnior.
Oseas Marciel Soares, de 48 anos, era o pai de Paloma e companheiro de Sônia, mas também o principal suspeito de ter cometido o crime contra as duas. Ele foi encontrado morto no começo da tarde do dia 21 de junho, horas depois de um mandado de prisão contra ele ter sido expedido pela Justiça. Mesmo com a morte, a Polícia Civil, na época, informou que seria dada a continuidade as investigações. Assim que concluídas, a corporação afirmou que irá enviar o inquérito para o Ministério Público (MPES).
Notou alguma informação incorreta no conteúdo de A Gazeta? Nos ajude a corrigir o mais rapido possível! Clique no botão ao lado e envie sua mensagem
Envie sua sugestão, comentário ou crítica diretamente aos editores de A Gazeta