O índice de isolamento social no Espírito Santo ainda é abaixo de 55%, número considerado ideal pela Secretaria de Estado de Saúde (Sesa) para conter o avanço no novo coronavírus nas cidades capixabas. Atualmente, o Estado registra entre 48% e 50% de adesão ao distanciamento social. Na última quinta-feira (30), véspera de feriado, o isolamento era de 39,6%.
De acordo com o Instituto Jones dos Santos Neves (IJSN), os números apontaram que 44,8% da população respeitou a recomendação de isolamento na segunda-feira (04). O secretário estadual de Saúde, Nésio Fernandes, acredita que a taxa acima de 55% será alcançada quando toda a população tiver consciência da gravidade da doença.
O secretário alerta que a situação da Covid-19 caminha para o aumento da capacidade de transmissão e a consequente piora do quadro de infectados e quantidade de pacientes internados nos hospitais. Com isso, também agrava a possibilidade de registro de mortes.
Não havendo vacina ou tratamento específico, a medida mais eficaz de romper a cadeia de transmissão é o distanciamento social para garantir que menos capixabas adoeçam, se infectem, e que consequentemente, menos pessoas morram", alertou.
Durante a coletiva de imprensa realizada na manhã desta terça-feira (5), Nésio relembrou uma reunião que teve com lideranças capixabas. Segundo ele, alguns dos participantes questionaram a respeito da taxa de mortalidade provocada pela dengue, transmitida pelo mosquito Aedes aegypti.
Ano passado a dengue matou, em 365 dias, quatro dezenas de pessoas. A Covid-19, em pouco mais de cinco semanas, já ceifou a vida de mais de 100 capixabas. Para combater a dengue, matamos o mosquito que é o transmissor da doença. No caso da Covid-19, as pessoas que amamos é quem transmite a doença, ressaltou.
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