O Itamaraty, por meio do Consulado-Geral em Paris, na França, afirmou nesta segunda-feira (31) que acompanha o caso do desaparecimento do capixaba Robson Amorim de Freitas, de 32 anos. O capixaba, que é morador de Ibatiba, no Sul do Espírito Santo, estudava e trabalhava na Irlanda havia dois meses. No último dia 23, domingo da semana passada, ele estava no Aeroporto de Paris-Charles de Gaulle, na França, quando desapareceu.
O órgão do Ministério das Relações Exteriores disse que está prestando toda a assistência possível aos familiares do rapaz, em conformidade com os tratados internacionais vigentes e com a legislação local.
Porém, disse que informações detalhadas somente serão repassadas mediante autorização dos envolvidos. O ministério afirmou ainda, por meio de nota, que não poderá fornecer dados específicos sobre casos individuais de assistência a cidadãos brasileiros.
Na última quinta-feira (27), a família teve a informação de que Robson foi atendido em um hospital psiquiátrico. Ele foi atendido e saiu pela porta da frente da clínica. O médico disse que ele estava bem, mas não existe um boletim e nenhum registro sobre o atendimento. A polícia francesa diz que isso é sigiloso.
A família informou que o Consulado do Brasil na França está dando orientações à família, mas não possui poder para pedir imagens de videomonitoramento ou ter detalhes da investigação policial, o que deixa a família aflita no Brasil. Um boletim de ocorrência foi registrado e uma advogada, contratada pela família no país europeu, para descobrir o paradeiro de Robson.
“Demos entrevista a um jornal na França e amigos dele estão ajudando a divulgar o caso lá”, disse a irmã do jovem, Cyntia de Freitas.
De acordo com a família, a mochila do jovem ficou para trás no aeroporto com o notebook e documentos. Eles conseguiram recuperar os pertences após contato com a escola em que Robson estudava.
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