Uma jovem de 21 anos, moradora de Santa Maria de Jetibá, passou por momentos de aflição nos últimos dias. Com 41 semanas de gestação, Alcione Medenvald, mãe de primeira viagem, já se programava para a chegada do filho quando foi acometida por um acidente vascular cerebral (AVC). A jovem precisou ser encaminhada para Vitória e o caso mobilizou equipes de diferentes hospitais. Após passar por um procedimento de emergência, ela conseguiu dar à luz seu bebê.
A jovem relata que passou mal na terça-feira da semana passada, no dia 1º de junho, enquanto escovava os dentes.
Ao chegar a um hospital da cidade onde mora, Alcione conta que lhe informaram que os sintomas ermam de AVC. Segundo a jovem, ela não tinha conhecimento sobre esse tipo de problema e desesperada, já que sua vida e a do bebê estavam em risco.
Alcione foi encaminhada ao Hospital Estadual Central – Dr. Benício Tavares Pereira (HEC), no Centro de Vitória, onde iniciou o procedimento chamado de trombectomia mecânica. Foi preciso introduzir um cateter pela virilha da gestante, alcançando o cérebro, para a retirada do trombo responsável por entupir a artéria.
O Hospital Universitário Cassiano Antonio Morais (Hucam) se mostrou à disposição para realizar o parto de emergência, em caso de necessidade. Após êxito no procedimento de emergência, a paciente de 21 anos chegou ao hospital universitário para, enfim, dar à luz através de uma cesárea.
Após o parto, Alcione precisou voltar ao Hospital Estadual Central, onde permanece em observação pela equipe da unidade de AVC. "Trata-se de uma paciente jovem, que passou por uma situação grave, com a obstrução de um grande vaso. A agilidade no atendimento foi fundamental para a recuperação dela, além da eficiência da equipe”, explicou a coordenadora da unidade de AVC do HEC, Rúbia Sfalsini.
Na última sexta-feira (4), a jovem recebeu um presente: ter o filho em seus braços, depois de o bebê receber alta hospitalar. Além do leito de isolamento, a paciente recebe visita diária do Serviço de Controle de Infecção Hospitalar, para a total segurança da mãe e da criança. O Hospital Estadual Central não é referência materno-infantil e todo o cuidado do bebê é realizado prontamente pela mãe, que também aguarda alta.
“Minha gestação foi tranquila, então imaginei que o parto também seria. Foi um susto, mas o importante é que estamos bem, eu e ele. Fiquei muito feliz com a chegada dele aqui. Agora, estou ansiosa para ir para casa”, disse a paciente.
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