O juiz Tiago Fávaro Camata, da 1ª Vara Criminal de Linhares, definiu que cada um dos quatro advogados que compõem a defesa do pastor Georgeval Alves Gonçalves deve pagar multa de 50 salários mínimos por abandonar o júri, que estava agendado para esta segunda-feira (3), em Linhares. Ao todo, o valor da multa soma mais de R$ 260 mil. Já o réu continuará preso, decidiu o magistrado.
Camata entendeu que a atitude do time de defesa do pastor é "medida procrastinatória", ou seja, feita de propósito para atrasar o julgamento do acusado pela morte do enteado, Kauã, de 6 anos, e do filho Joaquim, de 3 anos, no dia 21 de abril de 2018. Os advogados vão recorrer da decisão sobre a multa.
O juiz também já definiu a data do novo júri popular para o dia 18 de abril. Tiago Camata entendeu que a posição da defesa de Georgeval foi a de abandono de causa e determinou que o advogado Deo Moraes retorne para defender o réu como advogado dativo, pago pelo Estado.
Contudo, o advogado Pedro Ramos, que chefia a defesa de Georgeval, declarou que continuará atuando junto do pastor.
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