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Lancha que pegou fogo é a mesma de acidente que matou universitária

Lancha que pegou fogo é a mesma de acidente que matou universitária

Em 25 de julho do ano passado, a estudante Bruna França morreu depois da lancha bater em um píer na Baía de Vitória

Publicado em 31 de janeiro de 2021 às 15:35- Atualizado há 4 anos

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Lancha pega fogo em Vitória
Lancha pega fogo em Vitória. (Leitor/A Gazeta)

lancha que foi destruída por chamas na tarde deste domingo (31) é a mesma em que morreu a universitária Bruna França Zocca, de 25 anos, durante um acidente no mar, na altura da Ilha do Príncipe, em 25 de julho de 2020. 

Lancha pega fogo em praia de Vitória(Leitor | A Gazeta)

A informação foi dada pelo proprietário da embarcação, José Silvino Pinafo, que estava em Guarapari quando ocorreu o incêndio. No ano passado, José Silvino pilotava a lancha Diamante pela Baía de Vitória quando se chocou contra o píer de uma empresa, por volta das 18h10.  

O impacto com a estrutura de concreto levou a estudante a ser jogada para fora da lancha e bater com a cabeça. O corpo da jovem chegou a ser retirado pelo filho de José, mas ela não resistiu. Bruna era noiva do dono da lancha.  

Desta vez, José Silvino não estava na lancha. "O piloto saiu de Guarapari para a marina, em Vitória, para guardar a lancha. Ainda não tenho muitas informações sobre o acidente, pois estou indo para Vitória tentar entender o que houve", afirmou, neste domingo (31), à  reportagem de A Gazeta

Estudante de Fisioterapia Bruna França Zocca
Arquivo Pessoal. (Estudante de Fisioterapia Bruna França Zocca)

De acordo com o Corpo de Bombeiros, quatro pessoas estavam na lancha que pegou fogo neste domingo na Praia da Guarderia, em Vitória, mas todas conseguiam sair da embarcação a tempo, ninguém ficou ferido. Entre os passageiros estava o filho do proprietário, Yuri Pinafo. Ele contou que a embarcação saiu da Praia da Bacutia, em Guarapari.

ACIDENTE EM 2020

Ao todo, sete pessoas ocupavam a lancha no ano passado. Três foram levadas para os hospitais e Bruna morreu.  O condutor e proprietário da lancha, José Silvino Pinafo, era habilitado. Na época, a Marinha do Brasil abriu uma sindicância para apurar as circunstâncias do acidente, que foi concluída 100 dias depois do fato. No entanto, as causas não foram informadas à imprensa. 

"Durante o inquérito foram ouvidas as testemunhas, além de colhidas informações e provas para que pudessem ser analisadas e levadas a julgamento. O inquérito foi encaminhado ao Tribunal Marítimo, que dará ã Procuradoria Especial da Marinha, para que adote as medidas previstas", dizia a nota. 

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