Os trabalhadores da Educação começaram a ser vacinados contra a Covid-19 no mês passado e, a princípio, cabia à Secretaria de Estado da Educação (Sedu) a divulgação da lista de profissionais que seriam contemplados com o imunizante. Uma nova norma divulgada no sábado (15), porém, tornou os municípios responsáveis por dar publicidade à relação de professores que serão atendidos toda semana.
O fluxo de ações para a vacinação de profissionais da Educação agora é assim: o comitê coleta os dados dos trabalhadores a serem vacinados e envia para a Sedu que, por sua vez, organiza as informações em planilha e repassa para a Secretaria de Estado da Saúde (Sesa). De lá, a lista é encaminhada para as Secretarias Municipais de Saúde, que vão definir o processo para chamada dos educadores, com local, data e horário da vacinação. A lista que era publicada no site da Sedu foi suspensa.
O comitê é composto por representantes da Sedu, da União dos Dirigentes Municipais de Educação (Undime), do Sindicato das Empresas Particulares de Ensino (Sinepe), da Universidade Federal do Espírito Santo (Ufes) e do Instituto Federal do Espírito Santo (Ifes), de modo a atender os educadores de todas as redes e níveis de ensino.
O novo fluxo é acompanhado da atualização de documentação para a vacinação. Os profissionais devem apresentar um documento pessoal de identificação com foto e uma declaração padronizada emitida pela direção da instituição de ensino, certificando o vínculo funcional ativo, conforme resolução da Comissão Intergestores Bipartite (CIB), que reúne representantes da Sesa e das Secretarias Municipais de Saúde.
Os trabalhadores que já haviam sido agendados, mas que, por qualquer motivo, não foram tomar vacina, deverão comparecer à unidade de saúde com a publicação de seu nome na lista para realizar novo agendamento, apresentando ainda a declaração padronizada da direção da instituição de ensino.
Para os profissionais que já receberam a primeira dose, a recomendação é acompanhar as diretrizes da secretaria de saúde do município para a segunda dose, conforme o modelo adotado por cada cidade. Caso haja inconsistência nos dados apresentados pelos municípios para a vacinação, como mudança de endereço, por exemplo, os educadores devem buscar a unidade de saúde mais próxima para receber as orientações sobre a situação e, assim, poder se vacinar.
A vacinação dos educadores foi antecipada por uma estratégia do governo do Estado, que está usando 5% da reserva técnica que o Ministério da Saúde envia toda semana para os Estados. Desse percentual, 70% são destinados aos trabalhadores da Educação, 30% para os da Segurança. Dado o volume de pessoas a serem contempladas, foi feito um escalonamento e a prioridade é dos profissionais de 50 a 59 anos que atuam em sala de aula. As faixas etárias seguintes são as de 40 a 49 anos; 30 a 39; e 18 a 29 anos. A imunização avança conforme é alcançada a totalidade de um grupo.
O painel de vacinação desta segunda-feira (17) aponta que 40% dos trabalhadores da Educação receberam a primeira dose da vacina no Espírito Santo.
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