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Lojas do Mercado da Capixaba têm nova previsão para abertura em Vitória

Lojas do Mercado da Capixaba têm nova previsão para abertura em Vitória

Companhia de Desenvolvimento, Turismo e Inovação da Capital afirma que "questões operacionais e comerciais" atrasaram a abertura das lojas no tempo estipulado em contrato

Publicado em 10 de dezembro de 2024 às 10:00

Ícone - Tempo de Leitura 3min de leitura
João Barbosa
Repórter / [email protected]

Inaugurado no início de julho após 20 anos de portas fechadas, sendo os dois últimos em obras, o Mercado da Capixaba, no Centro de Vitória, já tem data para abrir as portas dos módulos comerciais, onde devem ser ofertados serviços como os de restaurantes, bares, choperias, bistrôs, mercearias, livrarias e floriculturas.

Atualmente, o espaço situado entre as avenidas Jerônimo Monteiro e Princesa Isabel tem recebido atrações culturais, como a “Tarde de Chorinho”, e também programações para o público infantil. Porém, segundo a Companhia de Desenvolvimento, Turismo e Inovação de Vitória (CDTIV), os espaços das lojas passam por ajustes e devem ser abertos ao público na segunda quinzena de janeiro de 2025, data que vai além do prazo estipulado no contrato de gestão do local.

Após a inauguração do espaço, pelo menos 50% das lojas deveriam estar funcionando nos primeiros 90 dias de concessão, o que não aconteceu devido a atrasos em questões operacionais e comerciais, como explicou Marcus Gregório, diretor-presidente da CDTIV.

“Realmente, as lojas já deveriam estar abertas. Porém, pequenas adequações precisam ser feitas para que o Mercado seja utilizado comercialmente. Os empreendedores estão olhando o espaço e conferindo questões de instalações elétricas, por exemplo. São detalhes que, assim que forem resolvidos, vão garantir o funcionamento regular”, pontua Marcus.

Segundo o gestor da pasta da Capital, atualmente vêm sendo realizadas reuniões entre a CDTIV, os empreendedores e o Instituto Brasileiro de Gestão e Pesquisa (IBGP), concessionária responsável por gerir o Mercado da Capixaba.

“Nessas reuniões, avaliamos de perto o que pode e deve ser feito para o melhor andamento dos processos e contratos”, complementou Marcus.

No local, há 18 módulos, com espaços que variam de 23 a 103 metros quadrados. Dezesseis deles serão voltados para itens de artesanato, livrarias, cafeterias, lanchonetes e produtos que remetem à cultura e à gastronomia do Espírito Santo e dois serão utilizados como módulos administrativos. Além disso, o pátio no espaço interno do local pode receber eventos como exposições e shows, semelhantes aos que já são realizados desde a entrega da obra.

De acordo com estimativa da Prefeitura de Vitória, a expectativa é de que o local seja capaz de gerar cerca de 200 empregos diretos e indiretos quando estiver em pleno funcionamento.

Vista superior do pátio interno do Mercado da Capixaba(Ricardo Medeiros)

O que vai ter no Mercado da Capixaba?

  • As lojas 1, 4, 5, 6, 7, 8, 9, 10 e 12 devem abrigar restaurantes, bares, choperias e cervejarias artesanais, lanchonetes, bistrôs, cafeterias, pastelarias e confeitarias;

  • Para as lojas 2, 11, 13, 15 e 16, são sugeridos: sorveteria, empório ou mercearia, boutique de carnes, comercialização no sistema varejista de produtos hortifrúti, laticínios, doces, salgados e assemelhados, bares, choperias e cervejaria artesanais, lanchonetes, bistrôs, cafeterias, pastelarias, confeitarias;

  • Para os módulos 3 e 14, são esperadas lojas de artesanato — local e regional, como de panelas de barro —, galeria de arte, livraria ou sebo, souvenirs e floriculturas;

  • Por fim, nas salas 1 e 2, que ficam no mezanino, são esperados: auditórios, salas de projeção, pubs ou bares temáticos, choperias e cervejarias artesanais, bistrôs, cafeterias, confeitarias e serviços financeiros.

O que não vai ter?

Venda de eletroeletrônicos; venda de artigos de celulares; comércio de veículos automotores; venda de móveis e utensílios para casa que não sejam artesanais; lojas de materiais de construção; venda de brinquedos industriais; lojas de informática e acessórios; lojas de informática e acessórios e serviços de telefonia e internet.

Construção histórica

Construído durante o governo de Florentino Avidos (1924-1928), o espaço surgiu como substituto do antigo mercado municipal, que ocupava o mesmo local.

O edifício de dois andares desempenhou diferentes papéis ao longo do tempo. Inicialmente, o pavimento superior abrigou o Hotel Avenida até a década de 1940. Na década de 1950, o hotel foi substituído pelo auditório da Rádio Club do Espírito Santo e, em 1983, tornou-se patrimônio histórico do Centro de Vitória. Já em 1996, o edifício passou a ser sede da Secretaria Municipal de Cultura e Turismo no segundo pavimento.

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