Pessoas que buscaram atendimento no Pronto-Atendimento da Praia do Suá, em Vitória, ao longo desta terça-feira (7), relataram lotação na unidade, com pacientes e familiares sentados até no chão enquanto aguardavam por consulta, já que não havia cadeiras para todos.
A reportagem procurou a Secretaria de Saúde de Vitória (Semus) para se posicionar sobre o assunto. Segundo a secretária da pasta, Thaís Cohen, a escala de médicos está completa na unidade. “No período da tarde, houve uma sobrecarga no atendimento, mas a situação já foi normalizada. Hoje (7), 68% dos atendimentos realizados na unidade foram de pacientes classificados como verde, ou seja, sem gravidade, e que deveriam procurar unidades de saúde para atendimento”, disse.
Segundo a secretária, os pacientes sem gravidade devem procurar a Atenção Primária (atendimento oferecido nas unidades básicas de saúde), já que a situação não exige atendimento urgente.
A Secretaria Municipal de Saúde ressaltou, em nota, que há sete pacientes “internados” no PA e que todas as vagas já foram solicitadas ao Estado. Uma pessoa, segundo a pasta, aguarda há mais de 48 horas no local por transferência por meio da Central de Vagas do governo do Estado e, à medida que os pacientes vão sendo transferidos para os hospitais da rede estadual, novas vagas são disponibilizadas.
A Secretaria de Estado da Saúde informa que a Central Estadual de Regulação registrou, na noite desta terça-feira (07), solicitação de internação para seis pacientes no PA da Praia do Suá. Esclarece que as vagas estão sendo reguladas para hospitais de referência de acordo com seus quadros clínicos. Outras transferências foram realizadas ao longo do dia. Não existe sobrecarga ou demanda reprimida na rede.
É importante ressaltar que a existência de pacientes em observação ou aguardando transferência é uma rotina de todos os serviços de saúde pré-hospitalares públicos e privados e não caracterizam por si razão para demora no atendimento ambulatorial nas UPA’s e PA’s.
Notou alguma informação incorreta no conteúdo de A Gazeta? Nos ajude a corrigir o mais rapido possível! Clique no botão ao lado e envie sua mensagem
Envie sua sugestão, comentário ou crítica diretamente aos editores de A Gazeta