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Mãe e filho de 1 ano feridos em explosão de lancha no RJ se reencontram

Mãe e filho de 1 ano feridos em explosão de lancha no RJ se reencontram

O reencontro aconteceu na segunda-feira (24) em um hospital de São Gonçalo (RJ). Acidente ocorreu na Ilha do Japonês, em Cabo Frio e resultou na morte de duas pessoas

Publicado em 25 de junho de 2024 às 16:21- Atualizado há 6 meses

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Uma semana após a explosão de uma lancha que deixou oito feridos e dois mortos, um reencontro aconteceu nesta segunda-feira (24). Nayara Taislane Andrade, de 22 anos, reencontrou o filho Jean Andrade, de um 1 ano e 5 meses.

Os dois estão internados no Hospital Estadual Alberto Torres, em São Gonçalo, na Região Metropolitana. De acordo com a Secretaria Estadual de Saúde (SES-RJ), o quadro de saúde das vítimas é estável, mas ainda não há previsão de alta.

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É muito bom ver que meu filho tá bem, se recuperando. Todo mundo tá cuidando muito bem dele. Ele deu tchau pra mim. Está melhorando muito, graças a Deus. Por um momento, achei que nunca mais ir ver meu filho

Nayara Taislane Andrade
Mãe
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Mãe e filho foram vítimas da explosão de uma lancha, na segunda-feira (17), em Cabo Frio, na Região dos Lagos do Rio. Ao lado de amigos, eles tinham alugado a embarcação para fazer um passeio até Arraial do Cabo.

Dez pessoas ficaram feridas nesse acidente, sendo que quatro continuam internadas e duas pessoas morreram. Davi Freires Zerbone, de 4 anos, morreu na sexta (21). O menino teve 100% do rosto queimado e chegou a ser entubado. A mãe do Davi está grávida de três meses e foi transferida para um hospital no Espírito Santo.

Na madrugada de domingo (23), Aleksandro Leão Vieira, de 36 anos, morreu. De acordo com familiares, ele teve 75% do corpo queimado e o estado de saúde dele era considerado grave desde o dia do acidente.

Aleksandro é pai de Ana Lívia Pimentel, de 5 anos, e marido de Caroline Pimentel, de 28 anos, que continuam internadas. Elas estão no hospital de São Gonçalo e o estado de saúde delas é estável.

De acordo com familiares de Aleksandro, quando a embarcação explodiu, ele foi arremessado do barco, mas voltou para pegar as crianças.

O acidente foi na tarde de segunda-feira (17) na Ilha do Japonês, em Cabo Frio, e 11 pessoas na embarcação - sendo o piloto e 10 passageiros - e, de acordo com um dos ocupantes a bordo, a explosão ocorreu minutos após a lancha parar para abastecer.

Bombeiros socorreram vítimas de uma explosão de uma lancha em Cabo Frio
Bombeiros socorreram vítimas de uma explosão de uma lancha em Cabo Frio. (Reprodução)

Questionada sobre o acidente, a Marinha do Brasil informou que a Delegacia da Capitania dos Portos em Cabo Frio (DelCFrio) instaurou inquéritos administrativos, cujo prazo de conclusão é de 90 dias, com o propósito de apurar causas, circunstâncias e possíveis responsabilidades do acidente.

Explosão de lanchas

Esse foi o terceiro acidente envolvendo lanchas em Cabo Frio em 37 dias. No dia 10 de maio, uma lancha explodiu e deixou seis pessoas feridas.

Na lancha estavam o condutor da embarcação, de 30 anos; e um casal, de 29 e 34 anos, com os três filhos: dois meninos, de 4 e 8 anos; e uma menina, de 9 anos. A família é da cidade de Itaguara, no estado de Minas Gerais, e não de Montes Claros, como informado inicialmente.

Há um mês, no dia 17 de maio, uma lancha pegou fogo próximo à Ilha do Papagaio. As cinco pessoas que estavam na embarcação, todas adultas, se jogaram no mar para escapar do fogo. O acidente ocorreu volta das 16h50. Leia a nota da Marinha na íntegra:

Nota na íntegra

A Marinha do Brasil (MB), por intermédio do Comando do 1º Distrito Naval (Com1°DN), informa que a Delegacia da Capitania dos Portos em Cabo Frio (DelCFrio) instaurou Inquéritos Administrativos sobre Acidentes e Fatos da Navegação (IAFN), cujo prazo de conclusão é de 90 dias, com o propósito de apurar causas, circunstâncias e possíveis responsabilidades, sobre os últimos acidentes com as embarcações "A MAR I", "BRADOCK" e "EYE SEA", ocorridos em Cabo Frio - RJ. Os IAFN encontram-se em sua fase de instrução, a qual abrange todos os esforços para a elucidação destes acidentes.

 Pontua-se que Ações de Fiscalização do Tráfego Aquaviário (AFTA) são realizadas nas Marinas e Iates Clubes, procedendo uma verificação documental e de equipamentos previstos nas Normas da Autoridade Marítima. Não obstante, as AFTA também são conduzidas no mar, efetuando-se inspeção na documentação do condutor, da embarcação e nos itens de segurança obrigatórios. Em 2024, foram realizadas mais de 5.840 inspeções, 314 notificações, além de 22 apreensões. I

nsta salientar, por oportuno, que a DelCFrio realiza palestras para a Comunidade Marítima, ocasião quando é possível reforçar não somente as principais recomendações e precauções de segurança, previstas nos anexos 4B e 5F da NORMAM-211/DPC, mas também contribuir para a redução de falhas de procedimentos.

Cabe ressaltar que a Marinha incentiva e considera importante a participação da sociedade, que pode ser feita pelos telefones 185 (número para emergências marítimas e fluviais, além de pedidos de auxílio), (21) 2104-6119 e (21) 97515-7895 (diretamente com o Com1ºDN, para outros assuntos, inclusive denúncias).

Com informações das repórteres Mariana Couto e Larissa Vilarinho do g1 Região dos Lagos

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