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Maioria das cidades do ES deve ficar no risco baixo na próxima semana, diz secretário

Maioria das cidades do ES deve ficar no risco baixo na próxima semana, diz secretário

O próximo mapa de risco deve indicar mais uma melhora no quadro da pandemia no Estado, de acordo com o secretário Nésio Fernandes

Publicado em 17 de setembro de 2020 às 12:35

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Secretário de Estado da Saúde Nésio Fernandes de Medeiros Junior
Secretário de Estado da Saúde Nésio Fernandes de Medeiros Junior. (Reprodução/TV Gazeta)

A queda sustentada do número de mortes por coronavírus e a redução na taxa de ocupação de leitos de UTI podem levar a maioria dos municípios capixabas a passarem a ter um risco baixo de transmissão da Covid-19 já na próxima semana.

A informação foi divulgada pelo secretário de Estado da Saúde, Nésio Fernandes, durante entrevista à jornalista Fernanda Queiroz, da CBN Vitória. O último mapa de risco, divulgado no dia 11 de setembro, já apontava uma melhora, com 39 cidades com risco moderado e 39, baixo. Foi a primeira vez desde maio que nenhuma cidade ficou com risco alto para o novo coronavírus.

O próximo mapa de risco deve indicar mais uma melhora no quadro da pandemia no Estado, de acordo com informações do secretário.

"Existe uma probabilidade grande de uma quantidade quase absoluta de municípios do Estado ficar com risco baixo caso a taxa de ocupação de leitos de Covid se mantenha abaixo de 50%, porque há uma queda sustentável de óbitos – onde a média móvel de sete dias está abaixo dois dígitos – e hoje o que mais pesa na definição do risco é o comportamento do óbito", explica Nésio.

Mesmo com o cenário melhor do que o que já foi visto entre os meses de abril e julho no Espírito Santo, Nésio Fernandes alerta sobre a importância da manutenção das medidas de segurança para evitar o contágio da Covid-19, que já matou mais de 3,3 mil capixabas.

REFLEXOS DAS AGLOMERAÇÕES NÃO DEVEM SURGIR AGORA

Nas últimas semanas, praias e bares lotados preocuparam as autoridades sanitárias capixabas, mas o secretário acredita que os impactos dos descumprimentos das normas não devem ser sentidos de imediato.

"Eu não acredito, por exemplo, que a exposição nas praias nos últimos finais de semana e aglomerações em bares vão repercutir em 14, 21 dias como se comenta. Nós precisamos de um tempo de replicação e de crescimento exponencial mais longo entre as pessoas para que a taxa de transmissão tenha uma influência real e concreta", afirmou.

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