Quem passa pela orla de Itaparica, em Vila Velha, nesta terça-feira (30) de quarentena, certamente percebe algo atípico: uma espécie de "mancha" divide o mar em duas cores. Para entender do que se trata o fenômeno, bem como se ele pode ser prejudicial a banhistas, fauna e flora marinhas, a reportagem conversou com um especialista.
O fato também repercutiu nas redes sociais:
De acordo com Daniel Gosser Motta, biólogo marinho, a mancha é proveniente da mudança de correntes e dos ventos vindos no sentido Sul-Sudeste. "Estas correntes e ventos trouxeram a água do Rio Jucu em direção à Praia de Itaparica. Como a água do rio tem a densidade diferente da água do mar, elas não se misturam completamente", explicou.
Ao contrário do que parece, o fenômeno é comum, já tendo sido registrado diversas outras vezes. Segundo o especialista, pelo fato de a mancha ser resultado de ventos vindo do sentido Sul-Sudeste, ela representa um anúncio de que vem chuva por aí e uma possível ressaca no mar.
E é possível ficar despreocupado: "O fenômeno em si não traz risco às espécies marinhas e nem à saúde dos banhistas", afirmou o biólogo.
Sobre o assunto, a Prefeitura de Vila Velha, por meio da Secretaria de Meio Ambiente, informou que a “mancha” vista na manhã de hoje (30) em Vila Velha é um acontecimento natural que antecede uma ressaca e que não causa nenhum risco à saúde de banhistas ou vida marinha.
Em nota, a secretaria acrescentou, reiterando a informação de especialista, que o fenômeno é proveniente da mudança de corrente e dos ventos, que trouxeram a água do Rio Jucu em direção à Praia de Itaparica.
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