Um grupo de manifestantes se reuniu em frente ao Palácio Anchieta, sede do Governo do Estado, no Centro de Vitória, levando faixas, bandeiras do Brasil e um trio elétrico, onde integrantes da manifestação fizeram discursos contra as medidas de restrições de combate à pandemia. O protesto aconteceu durante todo o tempo em que o Governador Renato Casagrande fez a divulgação das restrições, na tarde desta terça-feira (16).
Uma das críticas dos manifestantes era ao cancelamento do formato de aulas presenciais devido ao nível grave da transmissão do coronavírus no Estado. "A favor da família, dos princípios cristãos e da educação de qualidade, que foi abandonada pelo Paulo Freire, que desgraçou a educação no Brasil. Vamos pressionar todas as escolas para que voltem às aulas já, não pode parar", dizia um dos locutores de cima do trio-elétrico.
"Comércio aberto, precisa abrir todos os dias, pois as pessoas precisam trabalhar", dizia um dos manifestantes ao microfone, do trio-elétrico. O grupo tomou parte da pista da Avenida Jerônimo Monteiro, deixando apenas uma das faixas da pista sentido Camburi-Vila Rubim livre.
A manifestação também tinha status político, visto que fazia ataques à Esquerda, enaltecia políticos pró-Bolsonaro, e pedia pela manutenção do funcionamento do comércio.
A ação de protesto foi pacífica. A Companhia Independente de Missões Especiais (Cimesp) ficou de prontidão, mas não foi necessária qualquer intervenção. A segurança ao redor do Palácio Anchieta foi reforçada desde o início da tarde, mas não houve intercorrências.
Por quase duas horas, o trânsito ficou complicado no local e se formou um longo engarrafamento pela Avenida Jerônimo Monteiro. Duas ambulâncias tiveram dificuldades para passar entre carros, ônibus e motos parados na via devido à manifestação.
Ao final do pronunciamento, o grupo dispersou do local e o trânsito foi reorganizado pelo Batalhão de Trânsito da Polícia Militar.
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