Um dia após a invasão de golpistas bolsonaristas nas sedes dos Três Poderes, em Brasília, manifestantes se reuniram nesta segunda-feira (09) em um ato a favor da democracia na Capital capixaba. As faixas em direção ao Centro da cidade ficaram fechadas para a passagem do grupo e, por isso, o trânsito de veículos foi interrompido. Equipes de A Gazeta fizeram a cobertura do protesto em tempo real (veja acima).
O ato teve início na Universidade Federal do Espírito Santo (Ufes), por volta das 17h30, e seguiu em direção ao prédio da empresa Petrobras, na Reta da Penha. Após fazer uma parada, às 18h40, o grupo partiu para a Assembleia Legislativa do Espírito Santo (Ales), onde chegaram por volta das 19h40. Manifestantes começaram a se concentrar às 16h.
Segundo a estimativa de agentes municipais, no início da noite, aproximadamente mil pessoas estavam no ato. De braços dados e com cartazes, eles entoavam gritos contra o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).
Participam da manifestação as deputadas estaduais eleitas Camila Valadão (Psol) e Iriny Lopes (PT), a deputada federal Jack Rocha (PT), além de representantes de movimentos sociais e estudantis do Espírito Santo.
"Como cidadã, brasileira, todos e todas nós ficamos muito estarrecidos com o grau de violência que aconteceu ontem em Brasília. Não só do ponto da violência patrimonial, mas o atentado à Constituição federal, aos direitos de todos nós e, principalmente, ao que representa os três Poderes. O que o Brasil precisa é da união", defendeu Jack Rocha.
Padre Kelder Brandão, reconhecido como o vigário das causas sociais no Estado, também marcou presença no evento.
"O que nós estamos vivendo é um momento histórico. E as instituições não podem passar a largo da história, nem cidadãos. O que a gente viu ontem foi um ultraje, não só à democracia brasileira, mas à humanidade inteira. Além de tentar um golpe contra os poderes constituídos, eles depredaram patrimônios históricos e universais", afirmou.
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