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Mapa de risco: saiba como será o funcionamento das academias no ES

Mapa de risco: saiba como será o funcionamento das academias no ES

Impedidos de abrir até este domingo (4), esses espaços poderão voltar a receber alunos  apenas em cidades de risco alto e moderado; na Grande Vitória permanecem fechados

Publicado em 3 de abril de 2021 às 13:18- Atualizado há 4 anos

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As academias estão fechadas desde quinta-feira no ES por causa do coronavírus
Nas 37 cidades em risco extremo do ES, as academias permanecerão fechadas por mais 14 dias a partir da próxima segunda (5). (Divulgação)
Mapa de risco - saiba como será o funcionamento das academias no ES

A partir da próxima segunda-feira (05), as cidades do Espírito Santo voltam a ser classificadas por meio do mapa de Gestão de Risco, que substituiu o decreto que vigora até este domingo de Páscoa (4). A grande novidade deste retorno da classificação é a inclusão do risco extremo, sendo que os 37 municípios contidos neste grupo terão restrições mais rígidas em relação aos que estão inseridos nos riscos alto e moderado. Para as academias, por exemplo, o funcionamento é diferenciado. 

Pelo novo mapa de risco, que ficará em vigor por 14 dias nas cidades de risco extremo e alto, o funcionamento de muitos segmentos estarão proibidos ou limitados. Um dos que geram mais dúvidas está ligado às academias e atividades físicas ao ar livre. Elas podem abrir, terão limitações de pessoas e horários?

Para os moradores das cidades em risco extremo, como a Grande Vitória, não haverá a possibilidade de irem para as academias, já que estes estabelecimentos deverão permanecer fechados no período. Fica liberado, contudo, a prática de atividades individuais, como corridas e caminhadas em praias e calçadões. Esportes coletivos, ainda que em áreas abertas também estão proibidos.

As cidades no ES em risco extremo são: Água Doce do Norte, Águia Branca, Anchieta, Apiacá, Baixo Guandu, Barra de São Francisco, Boa Esperança, Brejetuba, Cachoeiro de Itapemirim, Cariacica, Castelo, Colatina, Guarapari, Ibatiba, Iconha, Itarana, Jerônimo Monteiro, João Neiva, Linhares, Mantenópolis, Marataízes, Muniz Freire, Muqui, Nova Venécia, Pancas, Pinheiros, Piúma, Rio Bananal, São Gabriel da Palha, São José do Calçado, Serra, Vargem Alta, Venda Nova do Imigrante, Viana, Vila Pavão, Vila Velha e Vitória.

RISCO ALTO

O cenário muda para as academias dos 39 municípios contidos no risco alto. Ainda que proibidas de oferecerem atividades aeróbicas (aulas de lutas, dança e corrida), elas poderão voltar a receber alunos a partir da próxima segunda-feira, respeitando a portaria da Secretaria de Estado da Saúde (Sesa), que determina limitação de 20 pessoas por horário de agendamento, respeitando o distanciamento  de um aluno por 15m². 

Esta condição também se aplica para as cidades de Conceição da Barra e Ibitirama, as duas únicas classificadas em risco moderado. Vale lembrar que pelo decreto atual vigente até domingo (4), as academias de todo o Estado ainda estão impedidas de funcionar.

Os 39 municípios capixabas em risco alto são: Afonso Cláudio, Alegre, Alfredo Chaves, Alto Rio Novo, Aracruz, Atílio Vivácqua, Bom Jesus do Norte, Conceição do Castelo, Divino de São Lourenço, Domingos Martins, Dores do Rio Preto, Ecoporanga, Fundão, Governador Lindenberg, Guaçuí, Ibiraçu, Irupi, Itaguaçu, Itapemirim, Iúna, Jaguaré, Laranja da Terra, Marechal Floriano, Marilândia, Mimoso do Sul, Montanha, Mucurici, Pedro Canário, Ponto Belo, Presidente Kennedy, Rio Novo do Sul, Santa Leopoldina, Santa Maria de Jetibá, Santa Teresa, São Domingos do Norte, São Mateus, São Roque do Canaã, Sooretama e Vila Valério.

SEM DIÁLOGO

Embora tenha ocorrido uma flexibilização para que o setor volte a funcionar com restrições, a medida não agradou à categoria de uma forma geral. Para o presidente da Associação das Academias de Ginástica do Espírito Santo, Carlos Andrião, não houve diálogo com o governo e existe um entendimento errado sobre as academias serem vistas como não essenciais.

Data: 20/03/2020 - ES - Vitória - Calçadão de Camburi com movimentos de pessoas - Editoria: Cidades - Foto: Ricardo Medeiros - GZ
Em Vitória o calçadão está liberado para a prática de atividades individuais, como corridas e caminhadas. As academias, porém, seguem impedidas de funcionar. (Ricardo Medeiros)

"Tentamos dialogar e mostrar que as academias são espaços para a prática e obtenção de ganho de saúde, ainda mais em um momento de pandemia. Há uma confusão no entendimento de uma forma em geral, pois academia não é lazer ou esporte, e sim deveria ser vista como cuidados à saúde física e mental. O que vai ocorrer é que as pessoas que precisam se exercitar vão seguir buscando alternativas e podem gerar aglomeração em praias, calçadões e afins. O espaço da academia é um ambiente controlável", destacou Andrião.

O representante da Acages reitera que a categoria entende a necessidade de medidas restritivas para o controle da pandemia, porém vê uma radicalização em relação a um setor tão importante.

"Cumprimos com o fechamento determinado no decreto atual e entendemos que foi algo necessário devido ao estágio da doença no Estado. Mas como que uma academia é vista como um local de potencial contágio e permitem que o comércio em geral abra por três dias (quarta, quinta e sexta) na mesma cidade em risco extremo? São estas situações que geram dúvidas. Mas seguiremos cumprindo com o que foi determinado e já houve ao menos uma abertura para as cidades em risco moderado e alto", finalizou Andrião.

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