A morte do médico Leandro Medice, de 41 anos, que saiu do Espírito Santo com destino ao Rio Grande do Sul para ajudar as vítimas da tragédia, causou espanto, considerando a idade e as condições de saúde dele. Algo inesperado, sobretudo, para a família do cardiologista. O marido do profissional, o acupunturista João Paulo Martins, afirmou que o companheiro não tinha histórico de doenças.
O médico foi encontrado morto em um abrigo de São Leopoldo, no Rio Grande do Sul, na manhã desta segunda-feira (13). Ele teria morrido de infarto fulminante, conforme informações divulgadas por familiares e amigos do profissional. O cardiologista morava em Vila Velha e estava no Sul do país como voluntário para ajudar as vítimas da chuva.
No domingo (12), o médico trabalhou o dia inteiro aferindo pressão e fazendo os primeiros atendimentos básicos para as vítimas da chuva na região. A previsão inicial era que o médico voltasse para Vitória na noite desta segunda-feira (13), uma vez que tinha compromissos profissionais no dia seguinte. Leandro viajou com outros três médicos para dedicar o tempo e conhecimento às vítimas da chuva no Sul do Rio Grande do Sul.
A primeira formação de Leandro Medice era fisioterapeuta. Em seguida, se formou em Odontologia, fez Medicina e se especialização em Cardiologia, trabalhou como médico intensivista e também se dedicou ao Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu). Nos últimos anos, se dedicou na especialidade de estética capilar.
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