A causa do vazamento de óleo do navio-plataforma Cidade de Anchieta, fundeado no campo de Jubarte, no litoral Sul do Estado – registrado no dia 22 de janeiro – está sendo investigada pela Marinha do Brasil (MB) e pelo Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama).
Na última quinta-feira (10), a Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) disse que o vazamento foi causado por dois furos no casco da embarcação, que é afretada para a Petrobras.
Diante disso, o Ibama informou que os furos do navio-plataforma foram identificados e o tamponamento foi realizado.
Além disso, o Ibama disse que, durante os dias de monitoramento, não houve registro de animais atingidos pelo óleo, e também não foram identificados novos vazamentos. “O litoral não foi atingido e o Instituto segue monitorando a situação. Assim que o processo administrativo for concluído, as empresas responsáveis serão devidamente autuadas”, explicou.
Assim como o Ibama, a Marinha comunicou que o vazamento foi contido e a área nas proximidades da plataforma vem sendo monitorada por equipes de Macaé, no Rio de Janeiro, e de Vitória, no Espírito Santo. “A MB estabeleceu uma estrutura dedicada a esse evento, permanecendo em estreita coordenação com autoridades locais e órgãos ambientais”, pronunciou.
Ainda de acordo com a Marinha, as causas e a responsabilidades do acidente serão apuradas no Inquérito Administrativo sobre Acidentes e Fatos da Navegação (IAFN) conduzido pela CPES. Em seguida, após a conclusão do inquérito, o mesmo será encaminhado ao Tribunal Marítimo, “que fará a devida distribuição e autuação e dará vista à Procuradoria Especial da Marinha, para que adote as medidas previstas no Art. 42 da Lei nº 2.180/54”.
Para a Marinha, é muito importante a participação da sociedade para ajudar com possíveis informações. Dessa forma, podem ser passadas pelos telefones 185 (número para emergências marítimas e pedidos de auxílio) e (027) 2124-6526 (diretamente com a CPES para outros assuntos, inclusive denúncias). Também estão disponíveis o e-mail [email protected] e o aplicativo "Praia Segura", que pode ser baixado gratuitamente em aparelhos celulares Android e IOS.
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