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Marinha e Ibama investigam vazamento de plataforma no Litoral Sul do ES

Marinha e Ibama investigam vazamento de plataforma no Litoral Sul do ES

Segundo o Ibama, não houve registro de animais atingidos pelo óleo e também não foram identificados novos vazamentos

Publicado em 11 de fevereiro de 2022 às 19:08

A causa do vazamento de óleo do navio-plataforma Cidade de Anchieta, fundeado no campo de Jubarte, no litoral Sul do Estado – registrado no dia 22 de janeiro – está sendo investigada pela Marinha do Brasil (MB) e pelo Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama).

Marinha e Ibama investigam causa de vazamento em plataforma da Petrobras no Litoral Sul do ES
O navio-plataforma Cidade de Anchieta, fundeado no campo de Jubarte, no litoral Sul do Espírito Santo, registrou um vazamento de óleo no dia 22 de janeiro Crédito: Foto do leitor
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Marinha e Ibama investigam vazamento de plataforma no Litoral Sul do ES

Diante disso, o Ibama informou que os furos do navio-plataforma foram identificados e o tamponamento foi realizado.

Além disso, o Ibama disse que, durante os dias de monitoramento, não houve registro de animais atingidos pelo óleo, e também não foram identificados novos vazamentos. “O litoral não foi atingido e o Instituto segue monitorando a situação. Assim que o processo administrativo for concluído, as empresas responsáveis serão devidamente autuadas”, explicou.

Marinha e Ibama investigam causa de vazamento em plataforma da Petrobras no Litoral Sul do ES
Mancha de óleo no mar pode ser vista atrás da embarcação Crédito: Foto do leitor

MARINHA

Assim como o Ibama, a Marinha comunicou que o vazamento foi contido e a área nas proximidades da plataforma vem sendo monitorada por equipes de Macaé, no Rio de Janeiro, e de Vitória, no Espírito Santo. “A MB estabeleceu uma estrutura dedicada a esse evento, permanecendo em estreita coordenação com autoridades locais e órgãos ambientais”, pronunciou.

Ainda de acordo com a Marinha, as causas e a responsabilidades do acidente serão apuradas no Inquérito Administrativo sobre Acidentes e Fatos da Navegação (IAFN) conduzido pela CPES. Em seguida, após a conclusão do inquérito, o mesmo será encaminhado ao Tribunal Marítimo, “que fará a devida distribuição e autuação e dará vista à Procuradoria Especial da Marinha, para que adote as medidas previstas no Art. 42 da Lei nº 2.180/54”.

Para a Marinha, é muito importante a participação da sociedade para ajudar com possíveis informações. Dessa forma, podem ser passadas pelos telefones 185 (número para emergências marítimas e pedidos de auxílio) e (027) 2124-6526 (diretamente com a CPES para outros assuntos, inclusive denúncias). Também estão disponíveis o e-mail cpes.denuncia@marinha.mil.br e o aplicativo "Praia Segura", que pode ser baixado gratuitamente em aparelhos celulares Android e IOS.

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