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Maritacas são resgatadas feridas de cativeiro no ES e vão para adoção

Maritacas são resgatadas feridas de cativeiro no ES e vão para adoção

Iema informou que, como estavam com cordas amarradas às patas, houve necrose nos membros, exigindo a amputação de uma das patas de cada ave, impedindo o retorno delas à natureza

Publicado em 14 de abril de 2025 às 13:15

Maritacas são resgatadas feridas e mantidas em cativeiro em Alegre
Maritacas são resgatadas feridas e mantidas em cativeiro em Alegre Crédito: Divulgação/ Iema

Vinte animais silvestres foram resgatados por equipes da Polícia Militar Ambiental e da Secretaria Municipal de Meio Ambiente de Alegre, no Sul do Espírito Santo. Desse total, cinco aves – maritacas – apresentavam sinais de terem sido mantidas em cativeiro, sendo que três estavam com ferimentos graves. As ações de resgate ocorreram no último dia 7, após denúncias anônimas, mas as informações foram divulgadas nesta segunda-feira (14).

Os animais estão sob os cuidados do Instituto Estadual de Meio Ambiente e Recursos Hídricos (Iema) desde a última quinta-feira (10). O órgão informou que as maritacas feridas foram localizadas no distrito de Celina em um comércio. Elas foram encaminhadas para cuidados no centro veterinário do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Espírito Santo (Ifes), campus de Alegre, e, por estarem com cordas amarradas às patas, houve necrose nos membros, exigindo a amputação de uma das patas de cada ave.

Segundo o Iema, a equipe da Coordenação de Fauna (CFAU) do órgão avaliou que os animais não têm as condições necessárias para retorno à vida livre e deverão ser inseridos no Programa Guardiões da Fauna, que acolhe animais silvestres resgatados e impossibilitados de serem reintroduzidos na natureza.

“Esse trabalho entre os órgãos ambientais é fundamental para garantir uma resposta rápida e eficaz no resgate e na reabilitação da fauna silvestre. Agradecemos imensamente à equipe da Secretaria de Meio Ambiente de Alegre e ao centro veterinário do Ifes, pelo comprometimento e dedicação no atendimento aos animais. Atitudes como essa fazem toda a diferença na preservação da nossa biodiversidade”, afirmou o coordenador da CFAU, Cosme Valim.

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