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Material misterioso é encontrado em praia de outra cidade no Norte do ES

Material misterioso é encontrado em praia de outra cidade no Norte do ES

Substância oleosa vista areia da praia de Guaxindiba, em Conceição da Barra, é semelhante à encontrada em São Mateus há duas semanas

Publicado em 8 de novembro de 2024 às 11:58

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Material encontrado na areia da praia de Guaxindiba, em Conceição da Barra
Material encontrado na areia da praia de Guaxindiba, em Conceição da Barra. (Aurikson Correa)

Uma substância oleosa desconhecida foi vista por pescadores na praia de Guaxindiba, em Conceição da Barra, no Norte do Espírito Santo, na última quarta-feira (6). Segundo o técnico Municipal Secretaria de Meio Ambiente, Aurikson Correa, o material é semelhante ao encontrado há cerca de duas semanas na praia de Barra Nova, em São Mateus, cidade vizinha. A estimativa é de que tenha atingido cerca de dois hectares, entre a faixa de areia e o mangue.

Uma amostra do material, de coloração rosada, foi coletada no mesmo dia para análise para se identificar a natureza de sua composição. “É provavelmente o mesmo tipo de material que chegou em Barra Nova, com odor muito forte, de decomposição. Temos suspeitas dele ser o lastro de grandes embarcações, ou a decomposição de algas, ou, ainda, o rompimento de estrutura de naufrágios antigos. Mas precisamos aguardar as análises”, disse o técnico da Prefeitura de Conceição da Barra.

De acordo com Aurikson, já no dia seguinte, na quinta-feira (7), a substância não foi mais encontrada na praia, mas existe a preocupação de uma possível contaminação, já que atingiu uma área onde vivem caranguejos.

“No outro dia, quando vim fazer uma nova vistoria, eu já não encontrei mais no local. Só que entrou no estuário, onde tem a cata de caranguejo, grande parte de subsistência da população da região. Por mais que seja o período de defeso do animal. Existe essa preocupação por ser um manguezal”, afirmou.

Foi feito também um alerta, caso esse material seja visto novamente. “Alertamos a todos para evitar o contato, pois não sabemos que substância é essa”, afirmou Aurikson.

*Com informações de Rosi Bredofw, repórter da TV Gazeta Norte

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