Dores fortes abdominais, vômito, diarreia e náuseas. Estes são alguns dos sintomas da gastroenterite, também conhecida como infecção intestinal e que tem sido observada uma elevação no número de pessoas acometidas com a doença nos últimos dias no Estado. Segundo o gastroenterologista Felipe Bertollo Ferreira, é preciso ficar atento aos sinais clássicos que o corpo manifesta para identificar a enfermidade.
De acordo com o médico, a doença representa todos os processos inflamatórios intestinais que acometem, principalmente, o estômago e o intestino. Ela se manifesta em forma de náuseas e vômitos, dores de barriga e diarreia, sendo que estes sintomas aparecem cerca de um a dois dias após a contaminação da pessoa.
"Geralmente são processos de curto espaço de tempo, entre dois a quatro dias, mas que em alguns casos podem aparecer febre alta e contínua, sangramento nas fezes, sendo necessário procurar atendimento médico hospitalar", explicou o especialista.
Embora a percepção de que o número de pessoas com a doença tenha crescido, a Secretaria de Estado da Saúde, a Sesa, salientou, em nota enviada à TV Gazeta, que não há surto de gastroenterite no Estado, seja por notificações em tempo real no sistema E-Sus, ou detecção pela vigilância hospitalar.
Ainda que não haja registros elevado de casos, o médico explica que em períodos mais quentes do ano, como na primavera e especialmente no verão, são as estações nas quais mais são observados manifestações de infecções intestinais. Ele ressalta, porém, que a doença é de fácil transmissão e pode ocorrer em todo o ano.
"Na parte do inverno aparecem muitos casos virais em crianças e idosos e que pegam com muita facilidade, a contaminação é muito fácil. Geralmente ocorre por ingestão de água ou alimentos contaminados, ou até mesmo pelo fato da mão estar suja quando na manipulação de alimentos. A pessoa ingere este vírus e se contamina. Como não é necessária uma grande carga viral, ocorre com frequência mais de uma pessoa no ambiente familiar apresentar a doença", detalhou.
A melhor forma de evitar se contaminar é higienizar corretamente os alimentos e também as mãos. Os mesmos procedimentos adotados para evitar a transmissão da Covid-19, como lavar as mãos já dimiuem as chances de contrair a gastroenterite.
"É muito importante lavar bem os alimentos manipulados, só beber água potável e de fontes conhecidas, evitar se expor a água e alimentos de locais desconhecidos, pois assim elevam as chances de infecção", explica o gastroenterologista.
Com informações de Kaique Dias, da TV Gazeta
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