O médico intensivista Eduardo Castro, que há mais de 20 anos trabalha em Unidades de Terapia Intensiva (UTI) e está lidando diretamente com pacientes que têm a Covid-19 em um hospital particular da Serra, falou sobre a rotina de profissionais que estão atuando em meio à pandemia da doença no Espírito Santo.
Em entrevista ao programa Bom Dia Espírito Santo, da TV Gazeta, o especialista que possui vasta experiência na área, relatou nunca ter passado por algo parecido.
O médico explicou a rotina de trabalho e como os cuidados necessários para acompanhamento dos pacientes tornam as tarefas exaustivas.
Para cada vez que a gente precisa passar para ver os pacientes, é uma rotina para se paramentar por completo. Na hora que a gente sai de dentro dos leitos, tira a roupa toda, toma banho, passa álcool absoluto, lava o nariz, faz bochecho com enxaguante bucal para sentar para voltar a escrever. O que antes levava 10 segundos para operar um aparelho, agora isso custa meia hora. Porque tenho que colocar toda a paramentação, abrir o boxe, entrar para mexer e voltar, destacou.
Em mais de 20 anos trabalhando em Unidades de Terapia Intensiva (UTI), o médico afirma não ter vivido nada parecido. Nem em outras epidemias, como a da gripe H1N1, entre 2008 e 2009.
Notou alguma informação incorreta no conteúdo de A Gazeta? Nos ajude a corrigir o mais rapido possível! Clique no botão ao lado e envie sua mensagem
Envie sua sugestão, comentário ou crítica diretamente aos editores de A Gazeta