Ana Júlia, a menina de cinco anos que sobreviveu após cair do 6º andar de um prédio em Jacaraípe, na Serra, passou bem a noite e segue internada no Hospital Infantil Nossa Senhora da Glória, em Vitória. Segundo Bethania Fonseca, mãe da criança, os médicos reduziram a sedação e a menina chegou a abrir os olhos neste domingo (20), mas segue intubada na unidade. O quadro é considerado estável.
"Desde quando fez a cirurgia, ela estava dormindo e intubada. Amanhã [segunda-feira], os médicos vão fazer novos exames para ver como está a reação dela", comentou a mãe da menina.
Ana Júlia passou por uma cirurgia na perna neste sábado (19). A operação foi bem-sucedida, de acordo com a família. Ainda no sábado, Bethania disse ainda que Ana Júlia apresentou uma lesão em um órgão interno, que ela não soube especificar, mas foi informada pela equipe médica que não é nada grave. Os avós da garota também contaram que ela quebrou um dos braços, mas que, para a recuperação, não foi necessário realizar nenhum procedimento.
Também foram feitos outros exames como uma tomografia na cabeça, que não mostrou nenhuma irregularidade.
O pai de Ana Júlia, que estava na sala do apartamento no momento do queda, disse à reportagem da TV Gazeta que a filha brincava em uma cama perto da janela quando caiu de uma altura estimada em 18 metros. A mãe havia saído para comprar um refrigerante. Quando voltou, viu a filha no chão e ficou desesperada.
Ana Júlia caiu sobre uma moto que estava estacionada ao lado do prédio, e depois no chão. Segundo vizinhos que prestaram os primeiros socorros, a criança não apresentava sinais de que estivesse gravemente ferida. Inicialmente, ela estava desacordada, mas minutos depois acordou chorando, dizendo o nome e chamando pela mãe. Uma viatura do Corpo de Bombeiros fez o resgate e levou a menina para o Hospital Infantil, em Vitória.
Vanessa Alves, vizinha que prestou os primeiros socorros, contou que sua filha escutou um barulho forte, e logo pensou que alguém tinha caído. Para ela, a sobrevivência de Ana Júlia foi um milagre.
Quando olhamos, a menina estava no chão. Eu e meu marido descemos e vimos a menina desacordada. Quiseram levar ela para o pronto-socorro, mas não deixamos. Esperamos a chegada dos bombeiros. Ela estava desacordada. Eu e as vizinhas começamos a orar e foi um milagre. Ela foi voltando, falava o nome dela e começou a chorar, chamando pela mãe dela. Ela chorava de dor, relatou.
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