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Mercado da Capixaba: empresa mineira é aprovada para comandar espaço

Mercado da Capixaba: empresa mineira é aprovada para comandar espaço

O IBGP, de Belo Horizonte, foi anunciado na terça-feira (21) como vencedor do leilão de concessão do espaço, no Centro de Vitória. No entanto, concorrente entrou com recurso

Publicado em 22 de maio de 2024 às 12:36

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Obra de restauro do Mercado da Capixaba, no Centro de Vitória, está prevista para terminar em julho
Obra de restauro do Mercado da Capixaba, no Centro de Vitória, está prevista para terminar em julho. (Marcos Salles/ PMV)

Uma empresa de Minas Gerais foi aprovada no processo de licitação para administrar o Mercado da Capixaba, prédio histórico no Centro de Vitória que está sendo restaurado pela prefeitura. O Instituto Brasileiro de Gestão e Pesquisa (IBGP), com sede em Belo Horizonte, foi habilitado na terça-feira (21) no leilão, após a empresa que havia vencido a disputa ter sido desclassificada. A concorrente entrou com recurso.

O pregão para definir a concessionária que vai administrar os 16 módulos comerciais do Mercado da Capixaba começou no dia 15 deste mês. Duas empresas apresentaram propostas: a GWG Comércio & Administração Empresarial, de Rio das Ostras (RJ), e o IBGP. A princípio, a GWG fez o maior lance e arrematou o leilão, mas foi desclassificada na quinta-feira (16) por não apresentar atestado de capacidade técnica em conformidade com o edital, segundo laudo da Comissão Permanente de Licitação e Pregão.

Com a saída da empresa do Rio de Janeiro da disputa, foi aberta a negociação com o Instituto Brasileiro de Gestão e Pesquisa. A empresa mineira havia oferecido um lance de R$ 54.959,40 (o valor corresponde ao pagamento mensal que a concessionária deverá fazer à Prefeitura de Vitória). No entanto, a administração municipal fez uma contraproposta no valor de R$ 55 mil.

O valor foi aceito pelo IBGP e, desde o último dia 16, foram enviadas novas documentações solicitadas pela Companhia de Desenvolvimento, Turismo e Inovação de Vitória (CDTIV), responsável pelo pregão. Na tarde de terça-feira (21), a empresa mineira foi declarada vencedora da licitação, mas, oito minutos após a divulgação do resultado, a GWG informou que entraria com um recurso.

A firma de Rio das Ostras alega que atendeu integralmente as regras do edital para comprovação de capacidade técnica. Por outro lado, afirma que a concorrente, o IBGP, teria violado o mesmo item da licitação. A administração municipal tem até o dia 5 de junho para analisar o recurso.

A empresa vencedora da concessão ficará responsável por administrar os módulos comerciais do Mercado da Capixaba, que passa por obras de restauração desde 2022. A previsão da prefeitura, caso o contrato de concessão ocorra dentro do prazo, é de inaugurar o espaço em julho deste ano.

Foco na gastronomia

A restauração do espaço, que será destinado à gastronomia e à cultura do Espírito Santo, é esperada há 20 anos, desde que um incêndio destruiu a construção histórica. As obras começaram, efetivamente, no segundo semestre de 2022. 

Entre as obrigações da empresa que assumirá a concessão, está a de manter metade dos estabelecimentos voltados à gastronomia abertos todos os dias, podendo haver alternância entre eles. Além disso, nos primeiros 90 dias, a concessionária deve garantir o funcionamento de metade do total dos módulos comerciais do mercado e, em até 180 dias, 80%.

Com investimento em torno de R$ 9 milhões, o Mercado da Capixaba tem cerca de 80% das obras concluídas. O local conta com dois pavimentos, com 16 módulos comerciais no térreo e 2 módulos no mezanino com áreas que variam entre 23 m² a 103 m². A estimativa é que 150 a 200 empregos diretos e indiretos sejam gerados com a retomada das atividades.

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