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Mercado da Capixaba tem data para abrir; veja o que vai funcionar no local

Mercado da Capixaba tem data para abrir; veja o que vai funcionar no local

Prédio teve sua reforma concluída no início de julho e, apesar da apresentação ao público, ainda não começou com as atividades comerciais

Vitória

Publicado em 26 de julho de 2024 às 12:11

Ícone - Tempo de Leitura 3min de leitura
João Barbosa
Repórter / [email protected]

Completamente restaurado após variadas promessas de entrega e anos em obras, o Mercado da Capixaba, no Centro de Vitória, pode reabrir suas portas em outubro. O prédio teve sua reforma concluída no início de julho e, apesar da apresentação ao público, ainda não começou com as atividades comerciais.

Atualmente, segundo a Companhia de Desenvolvimento, Turismo e Inovação de Vitória (CDTIV), o Instituto Brasileiro de Gestão e Pesquisa (IBGP) — empresa cotada para a gestão do mercado — avalia mais de 40 propostas de comerciantes para a ocupação das 16 lojas do espaço situado entre as avenidas Jerônimo Monteiro e Princesa Isabel, que pode voltar a ser referência na região central como um polo gastronômico e cultural.

Revitalizado, o Mercado da Capixaba conta com 18 módulos com espaços que variam entre 23 e 103 metros quadrados (m²). Com a inauguração das atividades comerciais, 16 desses módulos serão voltados para itens de artesanato, livrarias, cafeterias, lanchonetes e produtos que remetem à cultura e à gastronomia do Espírito Santo e dois serão utilizados como módulos administrativos. Além disso, o pátio no espaço interno do local poderá receber eventos como exposições e shows. Com o funcionamento, a expectativa é de que o local seja capaz de gerar cerca de 200 empregos diretos e indiretos.

Como vai funcionar o mercado?

Vista superior do pátio interno do Mercado da Capixaba(Ricardo Medeiros)

Entre as obrigações da empresa que assumiu a concessão, está a de manter metade dos estabelecimentos voltados à gastronomia abertos todos os dias, podendo haver alternância entre eles. Além disso, nos primeiros 90 dias, a concessionária deve garantir o funcionamento de metade do total dos módulos comerciais do mercado e, em até 180 dias, 80%.

Música ao vivo na área externa e eventos deverão ter alvará de autorização da prefeitura. A exigência tem o objetivo de garantir o cumprimento, por exemplo, dos limites de poluição sonora.

O que vai ter no Mercado da Capixaba?

  • As lojas 01, 04, 05, 06, 07, 08, 09, 10 e 12 devem abrigar restaurantes, bares, choperias e cervejarias artesanais, lanchonetes, bistrôs, cafeterias, pastelarias e confeitarias;

  • Para as lojas 02, 11, 13, 15 e 16, é sugerido: sorveteria, empório ou mercearia, boutique de carnes, comercialização no sistema varejista de produtos hortifrúti, laticínios, doces, salgados e assemelhados, bares, choperias e cervejaria artesanais, lanchonetes, bistrôs, cafeterias, pastelarias, confeitarias;

  • Para os módulos 03 e 14, são esperadas lojas de artesanato — local e regional, como de panelas de barro —, galeria de arte, livraria ou sebo, souvenirs e floriculturas;

  • Por fim, nas salas 01 e 02, que ficam no mezanino, são esperados: auditórios, salas de projeção, pubs ou bares temáticos, choperias e cervejarias artesanais, bistrôs, cafeterias, confeitarias e serviços financeiros;

O que não vai ter?

  • venda de eletroeletrônicos;
  • venda de artigos de celulares;
  • comércio de veículos automotores;
  • venda de móveis e utensílios para casa que não sejam artesanais;
  • lojas de materiais de construção;
  • venda de brinquedos industriais;
  • lojas de informática e acessórios;
  • serviços de telefonia e internet;

Construção histórica

Construído durante o governo de Florentino Avidos (1924-1928), o espaço surgiu como substituto do antigo mercado municipal que ocupava o mesmo local.

O edifício de dois andares desempenhou diferentes papéis ao longo do tempo. Inicialmente, no pavimento superior, abrigou o Hotel Avenida até a década de 1940. Na década de 1950, o hotel foi substituído pelo auditório da Rádio Club do Espírito Santo e, em 1983, se tornou patrimônio histórico do Centro de Vitória. Já em 1996, o edifício passou a ser sede da Secretaria Municipal de Cultura e Turismo no segundo pavimento.

Mercado da Capixaba tem data para abrir

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