Em meio a quarta onda de Covid-19 provocada pela variante Ômicron e os recordes de novos casos confirmados da doença no Espírito Santo, a secretaria de Estado da Saúde informou na noite desta terça-feira (11) que não pretende alterar as regras de funcionamento para atividades econômicas e sociais, como comércio e eventos.
Segundo a pasta, o expressivo número de novos contaminados registrados nos últimos dias não repercute em alta na pressão sobre o sistema de saúde quanto a internações e não tem impactado o número de óbitos pela doença.
Em nota, a Sesa afirmou que o cenário atual foi previsto e o Estado está preparado para suportar a demanda, fazendo com que sejam preservadas as medidas estabelecidas no Mapa de Risco (Portarias nº 210-R e nº 211-R).
"Portanto, no momento, não há previsão de alteração das atividades econômicas e sociais", diz a nota.
A secretaria também reforçou que a pandemia persiste e que a orientação é de que a população busque a vacinação contra a Covid-19 e contra a Influenza. Também pediu que as medidas de prevenção como a higienização das mãos, o uso permanente de máscaras e o distanciamento social sejam mantidos.
Segundo a Sesa a testagem de sintomáticos ocorre por livre demanda e pode ser feita nos postos estabelecidos em todo o território capixaba. Contudo, como A Gazeta mostrou, em alguns pontos é preciso esperar até três dias para conseguir uma vaga de agendamento para fazer o teste de Covid.
Na segunda-feira (10), foram registradas no Estado 6.945 novas infecções – o maior número de toda a pandemia. Até então, o recorde pertencia ao dia 30 de março do ano passado, quando foram contabilizados 3.532 casos da doença. Na semana anterior, o Espírito Santo já tinha voltado a registrar mais de mil positivados no intervalo de apenas um dia – o que não acontecia há aproximadamente três meses.
O crescimento do número de infecções está ligado à expansão da variante Ômicron da Covid, que é de fácil disseminação e já corresponde a 97% dos casos confirmados da doença em território capixaba.
Notou alguma informação incorreta no conteúdo de A Gazeta? Nos ajude a corrigir o mais rapido possível! Clique no botão ao lado e envie sua mensagem
Envie sua sugestão, comentário ou crítica diretamente aos editores de A Gazeta