As buscas pela dona de farmácia Maria Geralda Miranda Magnago, de 59 anos, em Linhares, no Norte do Espírito Santo, foram encerradas na última quarta-feira (7). Os trabalhos do Corpo de Bombeiros se concentraram na região do Rio Doce, durante mais de 96 horas.
Segundo a corporação, a atuação extrapolou o prazo previsto no protocolo de buscas a afogados. Ela pode ser retomada caso surja alguma nova informação sobre o paradeiro da empresária.
O trabalho de buscas também teve o apoio de uma aeronave do Núcleo de Operações e Transporte Aéreo da Secretaria da Casa Militar (Notaer), para auxiliar na procura pelo ar. Além disso, familiares, amigos e voluntários também se empenharam. No entanto, nenhuma pista concreta foi recebida, de acordo com a empresária Miguiane Magnago Pivetta, filha de Maria Geralda.
“Não recebemos nenhuma pista concreta até o momento. Os bombeiros estenderam as buscas, além do que é previsto no protocolo, por mais dois dias, no Rio Doce. O Notaer veio na quarta-feira, foi feita a busca por helicóptero. Chegamos em um momento em que nós temos que aguardar. Estamos aguardando, talvez, que a natureza entregue ela a nós. Todos os recursos foram utilizados. Foram feitas buscas particulares, por terra, na água. Fizemos tudo que foi possível. Nesse momento, nós entregamos na mão de Deus”, contou a filha emocionada.
Miguiane quis agradecer o apoio e empenho de todos que colaboraram nas buscas, dizendo que até mesmo pessoas que não eram conhecidas pela família tentaram ajudar. “Isso mostra como a minha mãe era muito querida”, afirma.
A comerciante Maria Geralda Miranda Magnago, de 59 anos, dona de uma farmácia em Sooretama, no Norte do Espírito Santo, desapareceu após desembarcar de um ônibus, no município vizinho de Linhares, na quinta-feira (1).
Miguiane ressaltou que a mãe é muito conhecida e querida por todos, mas afirmou que ela passa por um quadro depressivo atualmente e convive também com o transtorno bipolar.
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