Os moradores da região de Andorinhas, em Vitória, realizaram uma manifestação na noite desta quarta-feira (15). A Central de Videomonitoramento da Capital informou à reportagem de A Gazeta que os moradores ocuparam faixas da descida da Ponte da Passagem, sentido Reta da Penha. O protesto teve início após uma sequência de eventos ocorridos no bairro, desde relatos de tiros pela manhã até o isolamento de uma rua devido a uma granada de fabricação caseira encontrada perto de uma escola.
Segundo apurou a TV Gazeta, os moradores pediram por mais segurança na comunidade, que tem sido palco de episódios de violência. Nesta quarta-feira (15), os manifestantes seguraram cartazes e colocaram pneus na Ponte da Passagem bloqueando parcialmente o trânsito sentido Reta da Penha.
A reportagem acionou a Polícia Militar e a Guarda Municipal de Vitória, mas ainda não obteve retorno. Às 19h, o congestionamento já chegava na altura da pracinha de Goiabeiras. Ainda de acordo com a reportagem da TV Gazeta, o protesto acabou por volta deste mesmo horário.
De acordo com a Secretaria Municipal de Segurança Urbana (Semsu), por meio da Guarda Civil Municipal de Vitória (GCMV), os agentes de Proteção Comunitária e de Trânsito acompanharam a manifestação.
Nesta quarta-feira, Andorinhas foi ponto de movimentação policial após um artefato motivar o isolamento de uma rua do bairro. A granada de fabricação caseira foi detonada pelo esquadrão antibombas da Polícia Militar por volta das 15h20. O local onde estava o explosivo fica ao lado da Escola Municipal de Ensino Fundamental (Emef) Izaura Marques da Silva que, segundo a Secretaria de Educação de Vitória (Seme), atendeu os alunos por meio do serviço emergencial remoto nesta quarta.
De acordo com o soldado Pedro Frasson, o artefato poderia ter machucado várias pessoas, por ser de fabricação caseira e se utilizar de objetos cortantes, como pregos e pedaços de metal.
"Era uma granada improvisada que normalmente o pessoal do tráfico usa. Pode ser chamado de um tipo de bomba de fabricação caseira fabricada por bandidos. Começaram a usar mais no ano passado, quando houve um aumento muito substancial do uso dessas granadas e artefatos improvisados para atacar gangues rivais", afirmou.
Moradores da região afirmaram à reportagem da TV Gazeta que, antes de o explosivo ser encontrado, foram ouvidos barulhos de disparos de arma de fogo no bairro na manhã desta quarta-feira. Eles não souberam afirmar se ocorreu um confronto ou se criminosos que passaram atirando, mas os carros estacionados na rua têm marcas de tiros.
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