Durante o incêndio que atingiu quatro apartamentos dentro de um condomínio, no bairro Jardim Camburi, em Vitória, três pessoas inalaram fumaça e foram socorridas no local. O fogo começou por volta de 10h30, no apartamento 304, nesta segunda-feira (2). O prédio fica localizado na avenida Dr. Herwan Modenese Wanderley, próximo ao Hospital e Maternidade Santa Paula.
De acordo com informações da TV Gazeta, o síndico inalou fumaça e passou mal. Outros dois moradores também passaram mal, por conta da fumaça, foram atendidos no local e liberados pelos Bombeiros e pelo Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu).
Chefe de Operações do Corpo de Bombeiros que comandou o combate ao incêndio, a Tenente Eunice detalha o que aconteceu. "Conversei com o morador do 302 e, segundo ele, inicialmente, houve a explosão. Com a explosão, a porta do [apartamento] 304 foi parar no 302. A gente chegou com a informação de que tinha uma pessoa muito queimada, mas nós não a encontramos. Depois, tivemos a informação que o homem saiu de carro, todo queimado", explicou.
De acordo com a tenente, um apartamento ficou completamente destruído, outro parcialmente afetado e, outros dois, tiveram portas e vidraças danificadas por conta da explosão seguida de incêndio. Ainda não se sabe a causa da explosão. O prazo mínimo para que o laudo pericial seja concluído é de 30 dias.
Depois de sair do local ferido e dirigindo o próprio carro, o proprietário do apartamento incendiado foi encontrado morto a cerca de cinco quilômetros do condomínio, em uma rua do bairro Mata da Praia, também em Vitória. Identificado como Marcelo Agostinho Gonçalves, ele é o suspeito de ter causado o fogo.
Encaminhado para o Departamento Médico Legal (DML) da Capital, o corpo foi liberado por familiares. Segundo eles, Marcelo tinha 52 anos, era dono de uma oficina, formado em direito e pai de um filho. O caso é tratado como suicídio pela Polícia Civil e pela Polícia Militar.
Por volta de 13h37, a perícia do Corpo de Bombeiros chegou à unidade para iniciar a apuração.
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