Floquinho, o cachorrinho pinscher atacado por outro cachorro, da raça pitbull, não resistiu aos ferimentos e morreu na tarde de terça-feira (3). O ataque aconteceu em um condomínio de Barra do Riacho, litoral de Aracruz, no Norte do Espírito Santo, no último sábado (30), e o animal estava internado em uma clínica veterinária desde então.
Segundo a vigilante Dayana da Silva Machado, de 30 anos, tutora de Floquinho, ele morreu em decorrência de uma infecção no pulmão, que havia ficado exposto após o ataque. “Como o pulmão, que é um órgão muito sensível, foi exposto, ele acabou adquirindo uma bactéria. E a temperatura dele estava caindo muito. Eles estavam mantendo ele no tapete térmico. Foi o pior dia da minha vida”, contou.
Ela contou que uma equipe do Zoonoses de Aracruz foi até o local e deu o prazo de 15 dias para que os donos do pitbull levassem o animal para outro lugar. A reportagem de A Gazeta procurou a administração municipal para obter mais informações sobre a visita e a vistoria feita para tomar providências, mas ainda não teve retorno.
Dayana registrou um boletim de ocorrência na delegacia da cidade após o ataque. Conforme a Polícia Civil, o fato será investigado por meio da Delegacia de Infrações Penais e Outras (Dipo) de Aracruz. “Para que a apuração seja preservada, nenhuma outra informação será repassada. Somente ao final do inquérito policial será possível determinar o indiciamento”, informou.
No boletim de ocorrência que registrou junto à Polícia Civil, Dayana relatou que o pitbull conseguiu fugir da casa onde estava e foi até a residência onde fica o pinscher, onde tudo aconteceu. O marido de Dayana tentou intervir com um pedaço de madeira, mas também foi atacado e acabou desmaiando.
“Foi logo após o jogo do Botafogo. Estávamos na casa da minha mãe e o meu marido foi lá em casa para olhar os cachorros e trazer uma roupa para a nossa filha. O tempo foi passando e ele não voltou. Íamos fazer um churrasco. Minha prima que também mora no condomínio me informou sobre o ataque. Fui para lá correndo, havia muita gente no entorno”, contou Dayane.
A vigilante relatou no boletim que procurou o casal que é dono do pitbull para arcar com os custos médicos, mas não obteve retorno. Ainda disse que o animal já atacou outros cachorros antes e relatou temer pela integridade física das crianças do condomínio e de outros animais.
A tutora de Floquinho informou que o pinscher teve o pulmão e o coração expostos após as lesões e também sofreu fraturas nas costelas e na mandíbula. O cachorrinho passou por uma cirurgia de emergência no mesmo dia e estava internado na clínica veterinária, até ter a morte confirmada.
A Gazeta tenta localizar o responsável pelo pitbull que atacou o pinscher para comentar sobre o ocorrido, e este espaço está aberto, caso ele queira se manifestar.
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