A morte de um menino de apenas oito anos dentro de casa, em Vitória, na última sexta-feira (2), está sendo tratada como assassinato pela Polícia Civil. Paulo Antônio Marinho foi encontrado desacordado pela mãe na residência da família, no Morro do Romão. Ela chamou o socorro, mas o filho já chegou sem vida ao hospital.
A mãe havia saído para levar o filho caçula, de 5 anos, ao hospital. De acordo com informações da Polícia Militar, Paulo Antônio ficou em casa com o padrasto, com quem convivia havia pouco mais de seis meses. O padrasto não foi localizado pelos policiais.
Uma unidade do Serviço de Antendimento Móvel de Urgência (Samu) foi acionada e levou a mãe e Paulo Antônio para o hospital. No local, a equipe médica observou diversos hematomas pelo corpo. No trajeto, o menino teve parada cardiorrespiratória e passou por procedimentos de reanimação, mas não resistiu aos ferimentos e morreu.
Familiares de Paulo Antônio disseram que a criança apresentava roxos nas costas, no rosto e até mordidas pelo corpo. A certidão de óbito aponta que a causa da morte da criança foi "politraumatismo, ação contundente, homicídio".
A reportagem de A Gazeta solicitou entrevista com o delegado ou delegada a frente das investigações sobre o caso, porém, a corporação não autorizou. Por nota, a Polícia Civil informou apenas que a morte da criança está sob investigação da Delegacia Especializada de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) de Vitória e, até o momento, nenhum suspeito deste crime foi detido.
Questões como qual o resultado do exame do corpo da criança - que explicaria as causas da morte e as circunstâncias do crime não foram respondidas.
O padrasto de Paulo Antônio não foi localizado no dia da morte do menino. A Polícia Civil não informou se ele é considerado suspeito do crime ou mesmo desaparecido.
Moradores da região chegaram a repassar para policiais na sexta-feira que ele teria sido assassinado por outros criminosos. No entanto, até o momento não houve nenhum acionamento que confirmasse qualquer outro homicídio na região que confirmasse tal falto, segundo a Polícia Civil.
A corporação destaca que a população tem um papel importante nas investigações e pode contribuir com informações de forma anônima através do Disque-Denúncia 181, que também possui um site onde é possível anexar imagens e vídeos de ações criminosas, o disquedenuncia181.es.gov.br. O anonimato é garantido e todas as informações fornecidas são investigadas.
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