Passados cerca de dez meses do início da pandemia, o Brasil chegou à triste marca das 200 mil mortes causadas pelo novo coronavírus na quinta-feira (7) – exatas 200.498 pessoas. Essa quantidade de vidas perdidas seria suficiente para tornar 22 municípios capixabas em verdadeiras "cidades fantasmas", de uma só vez.
Sumiriam do mapa: Divino de São Lourenço, Mucurici, Dores do Rio Preto, Ponto Belo, Alto Rio Novo, Apiacá, São Domingos do Norte, Vila Pavão, Ibitirama, Bom Jesus do Norte, Águia Branca, Atílio Vivácqua, Presidente Kennedy, São José do Calçado, Laranja da Terra, Governador Lindenberg, Jerônimo Monteiro, Itarana, Marilândia, Ibiraçu e São Roque do Canaã.
Juntas, elas somam pouco mais de 190,5 mil habitantes, de acordo com o último censo do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), realizado em 2010. Ou seja, ainda poderiam entrar nesta lista 87% da população de Rio Novo do Sul, por exemplo, o que equivaleria a mais 9.912 pessoas.
De maneira isolada, a quantidade de mortes da pandemia no Brasil é superior à de importantes cidades do Espírito Santo, como Cachoeiro de Itapemirim, Linhares, Colatina, São Mateus e Guarapari. Aliás, só não é maior que o total de moradores de Vitória, Vila Velha, Serra e Cariacica.
Vale lembrar que até o dia 10 de agosto do ano passado, o país contava com aproximadamente 100 mil óbitos por Covid-19. Naquela época, 12 municípios capixabas sumiriam do mapa, em comparação semelhante. Passados apenas mais quatro meses, essa quantidade praticamente dobrou.
E os números não param de subir: de acordo com os dados mais atualizados do Ministério da Saúde, o Brasil já tem 201.460 mortes causadas pelo novo coronavírus, nesta sexta-feira (8). Só no Espírito Santo são 5.285 óbitos – número que ainda é ligeiramente menor que o divulgado pela Secretaria Estadual de Saúde (Sesa), de 5.287.
Os números de óbitos no Espírito Santo, registrados pelo Ministério da Saúde e Painel Covid, do governo do Espírito Santo, estavam errados e foram alterados no texto.
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